O cheiro de bolo de laranja recém-saído do forno invadiu o quarto de Sophia, fazendo cócegas em seu nariz. Ela estava debaixo da cama, rodeada de pelúcias de monstros, lendo sobre um macaco astronauta que viajava pela galáxia em busca de um planeta feito de pudim! De repente, ouviu a voz doce de sua avó, Adélia: “Sophia, meu amor, venha tomar café! Você tem escola!”.
Sophia guardou o livro e correu para a cozinha. Enquanto devorava o bolo macio e quentinho, Adélia lhe contava sobre a época em que jogava futebol na escola. “Eu era rápida como um foguete!”, dizia ela, com um brilho nos olhos. Sophia adorava as histórias da avó, sempre cheias de aventura e coragem.
Na sala de aula, a professora falava sobre a importância da autoconfiança. “É acreditar em si mesmo, mesmo quando as coisas parecem difíceis”, explicava ela. Sophia, porém, se sentia pequena e insegura. Olhou para o desenho que tinha feito de um macaco jogando futebol e suspirou. Era para ser um macaco super-herói, mas parecia triste e desanimado.
Na hora do recreio, Sophia sentou-se sozinha no balanço, observando as outras crianças brincando animadas. De repente, sentiu algo tocar seu ombro. Era Lucas, um garoto da sua sala, segurando seu desenho amassado. “Você desenha muito bem!”, disse ele, com um sorriso tímido. “É que... eu adoro macacos!”.
Naquele momento, Sophia sentiu uma onda de calor percorrer seu corpo. Era como se uma lâmpada se acendesse dentro dela. Lucas gostou do seu desenho! E ele também gostava de macacos! Animada, Sophia começou a falar sem parar sobre seu sonho de ser escritora e criar histórias incríveis sobre macacos astronautas.
Os dias se passaram e Sophia descobriu que, ao falar sobre suas paixões, a insegurança desaparecia. Ela se sentia forte e confiante como os macacos que tanto admirava, pulando de galho em galho sem medo. Seus desenhos agora transbordavam cores vibrantes e seus macacos eram verdadeiros heróis, explorando galáxias distantes e enfrentando meteoros com bolas de futebol!
Certa tarde, enquanto Sophia organizava seus livros, Adélia se aproximou e lhe deu um abraço apertado. “Você é uma menina especial, Sophia”, disse ela, com os olhos cheios de orgulho. “Lembre-se sempre do macaco astronauta. Ele te ensinou que, com autoconfiança, você pode alcançar qualquer estrela!”.
E assim, Sophia continuou sua jornada, aprendendo que a maior aventura era acreditar em si mesma e compartilhar suas paixões com o mundo. Afinal, como sua avó sempre dizia, a vida é como um jogo de futebol: é preciso ter coragem para chutar a bola e fazer acontecer!
