Duda, com seus cabelos loiros presos em duas marias-chiquinhas, balançava os pés enquanto esperava ansiosa. A professora tinha pedido uma lição de casa diferente: descobrir e desenhar a fruta mais engraçada da feira! Duda amava desenhar, ainda mais se fossem unicórnios e princesas, mas uma fruta engraçada? Isso sim era um desafio digno de uma aventureira de 5 anos!
Sua mãe, Marina, terminava de preparar a sacola para a feira. Marina era especialista em animar qualquer pessoa e sabia que aquela lição de casa seria uma ótima oportunidade para um dia divertido.
“Duda, pronta para encontrar a fruta mais engraçada do mundo?” – Marina perguntou com um sorriso, entregando um potinho de uvas para a filha.
“Prontíssima, mãe! Mas onde a gente vai procurar? Em qual barraca ela se esconde?” – Duda respondeu com os olhinhos brilhando de curiosidade.
Chegando na feira, Duda ficou encantada! Era um arco-íris de frutas, legumes e cores vibrantes. Os feirantes anunciavam seus produtos com entusiasmo, o cheirinho de pastel de feira invadia o ar e uma música animada tocava ao fundo. Parecia até um castelo encantado!
Enquanto caminhavam entre as barracas, Duda observava tudo com atenção. Maçãs vermelhas e brilhantes, laranjas perfumadas, mangas amarelinhas… Mas nenhuma delas parecia ser a fruta mais engraçada do mundo. De repente, Duda viu algo diferente! Uma fruta peluda e marrom, com uns olhinhos pretos e orelhas compridas! Parecia até… um coelho!
“Mamãe, mamãe, olha!” – Duda gritou, apontando para a fruta estranha. “É um coelho ou uma fruta? Nunca vi nada parecido!”.
Marina começou a rir. “Aquela ali, minha querida, é uma fruta chamada rambutan! E você está certa, parece mesmo um coelhinho peludo!”.
Duda correu até a barraca, fascinada pela descoberta. O feirante, um senhor simpático de chapéu de palha, sorriu ao ver a menina encantada.
“Essa fruta é muito especial, menina! É doce e saborosa. Quer experimentar?” – o feirante ofereceu, abrindo a casca da fruta e revelando uma polpa branca e suculenta.
Duda experimentou, fazendo careta para o gosto diferente, mas delicioso. “É docinha! Mas ainda acho que ela parece mais um coelho do que uma fruta!”
Marina, observando a cena com carinho, aproveitou para ensinar. “Viu só, Duda? A lição de casa te trouxe para uma aventura deliciosa! E você descobriu uma fruta nova e engraçada!”.
Duda, com um sorriso no rosto e a mãozinha suja de suco de rambutan, concordou. “Acho que vou desenhar um coelho comendo rambutan! A professora vai adorar!”.
No caminho de volta para casa, com a sacola cheia de frutas coloridas e a cabeça cheia de ideias para o desenho, Duda aprendeu que fazer lição de casa podia ser muito mais divertido do que imaginava. Principalmente quando a aventura te leva para um lugar mágico como a feira, onde até as frutas podem se transformar em coelhos!