A Bola Colorida de Júpiter

A Bola Colorida de Júpiter

Sophia, com seus sete anos de pura energia, amava duas coisas acima de tudo: futebol e monstros! Ela passava horas chutando sua bola no quintal, imaginando que driblava monstros peludos e gigantes. E quando o sol ia se esconder, Sophia corria para debaixo da sua cama, seu esconderijo secreto, para ler livros sobre as mais estranhas e fascinantes criaturas.

Naquela tarde, enquanto Sophia e sua avó, Dona Adélia, tomavam um delicioso café com bolo de fubá, a campainha tocou. Era o carteiro, com uma encomenda para Sophia.

- Que caixa grande! - exclamou Dona Adélia, curiosa. - O que será que tem aí dentro, hein Sophia?

Sophia, com os olhos brilhando de expectativa, abriu a caixa. Dentro, havia uma bola colorida, diferente de todas que ela já tinha visto! A bola pulsava com luzes vibrantes e parecia sussurrar: “Me chuta! Me chuta!”. De repente, um bilhete caiu da caixa.

"Olá, Sophia! Sou eu, Ziggy, de Júpiter! Esta é uma bola mágica e queria que você brincasse comigo. Me encontre no quintal! Assinado: Ziggy."

Sophia ficou boquiaberta. Seria possível? Uma bola mágica de Júpiter? Ela correu para o quintal, seguida por Dona Adélia, que carregava um enorme chapéu de sol para se proteger do sol da tarde.

Assim que Sophia chutou a bola colorida, o quintal começou a girar, girar, girar! As cores se misturavam e, quando tudo parou, Sophia e Dona Adélia estavam em um lugar totalmente diferente!

Árvores azuis gigantes tocavam o céu cor de laranja. Flores falantes cantavam canções engraçadas. E no meio de tudo, um ser diferente de tudo que Sophia já tinha imaginado! Era Ziggy, um ser gelatinoso, com olhos esbugalhados e antenas que piscavam sem parar.

- Olá, Sophia! - disse Ziggy com uma voz esganiçada. - Bem-vinda a Júpiter! Você chutou a bola com tanta criatividade que abriu um portal para o meu planeta!

Sophia estava maravilhada. Então era verdade! Ela tinha ido para outro planeta! E tudo porque chutou uma bola colorida! Dona Adélia, sempre aventureira, ajustou os óculos e observava tudo com um sorriso no rosto.

- Ziggy, você é incrível! - exclamou Sophia. - Mas por que você me chamou aqui?

- Em Júpiter, a gente adora inventar coisas novas - explicou Ziggy, enquanto mudava de forma, transformando-se em um triciclo espacial. - Mas ultimamente, estamos sem ideias! Precisamos da sua criatividade para nos ajudar a inventar novas brincadeiras!

E assim começou a aventura de Sophia em Júpiter. Ela ensinou Ziggy e seus amigos a jogar futebol, a contar histórias engraçadas e a usar a imaginação para criar os mais divertidos jogos interplanetários.

No final do dia, depois de muitas risadas e aventuras, era hora de Sophia voltar para casa.

- Obrigada por tudo, Sophia! - agradeceu Ziggy, voltando a ser uma bola colorida. - Você nos inspirou a sermos mais criativos!

E num piscar de olhos, Sophia e Dona Adélia estavam de volta ao quintal de casa.

Naquela noite, enquanto se preparava para dormir, Sophia olhou para a bola colorida ao lado da cama. Ela sabia que a aventura em Júpiter tinha sido real. E a partir daquele dia, Sophia percebeu que a criatividade era como um portal mágico, capaz de levá-la a lugares incríveis, mesmo sem sair do lugar.

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