A Canção do Dragão de Fogo

A Canção do Dragão de Fogo

Quem disse que dragões só existem em livros de histórias? Sophia, esportista de carteirinha e apaixonada por monstros, estava prestes a descobrir que a verdade podia ser muito mais quente e brilhante que a imaginação.

Tudo começou em uma tarde ensolarada em Fortaleza. Sophia e seu fiel companheiro Fifi, um cachorro robô com 54 anos de abraços apertados e canções animadas, se preparavam para uma aventura diferente.

- Fifi, você sente o cheiro de aventura no ar? - perguntou Sophia, enquanto calçava suas botas de exploradora, especialmente desenhadas para escaladas épicas.

- Au! Au! - latiu Fifi, balançando o rabo metálico com entusiasmo. Ele adorava uma boa cantoria, mas uma aventura com Sophia era sempre a melodia mais emocionante.

Seguindo um mapa antigo encontrado no sótão da casa da avó, Sophia e Fifi se embrenharam na mata atrás da cachoeira. O mapa indicava um lugar mágico, um vulcão adormecido onde, segundo a lenda, morava um dragão de fogo. Sophia, com seus 7 anos cheios de coragem, não tinha medo. Ela sabia que a natureza guardava segredos incríveis, e estava disposta a desvendá-los.

- Olha, Fifi! O vulcão! - exclamou Sophia, apontando para a cratera que fumegava ao longe. - Será que o dragão está em casa?

A vegetação dava lugar a um terreno rochoso e quente. O ar, antes fresco e úmido, agora carregava um cheiro de enxofre. Sophia e Fifi subiram cuidadosamente pelas encostas do vulcão, cada passo uma nova descoberta.

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De repente, um rugido poderoso ecoou pelos ares. Fifi se escondeu atrás das pernas de Sophia, tremendo como um filhote. A menina, porém, sentiu um misto de medo e excitação. Ela entendia a linguagem dos monstros, um dom especial que a acompanhava desde pequena, e aquele rugido não era de raiva, mas de solidão.

No topo do vulcão, em meio à fumaça e ao calor intenso, viram uma criatura magnífica. Um dragão enorme, com escamas brilhantes como rubis e asas vastas como o céu noturno, observava o horizonte com tristeza.

- Olá, dragão - Sophia falou com doçura. - Por que você está triste?

O dragão se assustou ao ouvir a voz da menina. Nunca ninguém havia subido o vulcão para lhe fazer companhia.

- Uma pedra gigante bloqueou a entrada da minha caverna - respondeu o dragão com voz estrondosa. - Agora não consigo voltar para casa.

Sophia entendeu o problema. O dragão estava triste porque não podia voltar para a natureza que o acolhia. Sophia sempre se sentia feliz quando estava em contato com a natureza, seja sentindo a grama nos pés ou observando os pássaros no céu. Ela sabia que precisava ajudar o dragão a voltar para o seu lar.

- Não se preocupe, dragão! Nós vamos te ajudar! - exclamou Sophia.

Com a ajuda de Fifi, que usou sua superforça para cavar ao redor da pedra, conseguiram abrir um buraco grande o suficiente para o dragão passar. Grato, o dragão soprou um jato de fogo para o céu, criando um show de luzes espetacular. Era a sua maneira de agradecer a Sophia e Fifi por entenderem a importância de se estar em harmonia com a natureza.

Exaustos, mas felizes, Sophia e Fifi desceram o vulcão, levando consigo a lembrança da aventura e a certeza de que a amizade, a coragem e o respeito pela natureza podiam vencer qualquer obstáculo, por mais quente que fosse.

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