"Rápido, Pogo, temos que ser mais rápidos que os macacos!" Duda ria, correndo pelo quintal com Pogo, seu peixinho dourado, em um copo d'água. Era a brincadeira favorita deles: uma corrida mágica pelo quintal, onde Pogo, com a ajuda da imaginação de Duda, se transformava em um unicórnio veloz!
Naquele dia, a brincadeira tinha um gostinho especial. Duda tinha aprendido na escola sobre a importância de ser resiliente, de nunca desistir, mesmo quando as coisas ficavam difíceis. E para ela, não tinha lugar melhor para praticar a resiliência do que no seu quintal, um mundo de aventuras, onde tudo era possível.
De repente, Duda tropeçou em um galho e caiu. O copo voou, Pogo caiu na grama e os macacos imaginários se aproximaram, rindo. Duda sentiu vontade de chorar, mas então, lembrou da lição da escola. Respirou fundo, como sua professora tinha ensinado, e se levantou.
Olhou para Pogo, que brilhava na grama verde. "Tudo bem, Pogo", disse ela com um sorriso. "Vamos mostrar para esses macacos o que é resiliência!"
Duda pegou um regador e, com cuidado, colocou Pogo de volta no copo. A cada gota d'água que caia, Duda imaginava Pogo ainda mais forte, ainda mais rápido.
A brincadeira recomeçou, mais divertida do que antes. Duda pulava obstáculos, ria e corria, com Pogo, o unicórnio, sempre ao seu lado. Os macacos imaginários não conseguiam acompanhar a dupla e, aos poucos, foram ficando para trás.
Duda aprendeu que ser resiliente era como ter um superpoder. Ajudava a enfrentar os desafios, a levantar depois de uma queda e a continuar sorrindo, mesmo quando a vontade era de desistir.
Enquanto o sol começava a se pôr, Duda e Pogo, cansados mas felizes, voltaram para casa. Naquela noite, enquanto se preparava para dormir, Duda olhou para Pogo, que nadava tranquilamente em seu aquário. Ela sabia que, não importava o que acontecesse, eles sempre encontrariam um jeito de se divertir e superar qualquer obstáculo, juntos. Afinal, a amizade deles era o maior exemplo de resiliência que ela conhecia.