Filó, a lagarta espacial de estimação do João, estava pulando de alegria! Era dia de ir ao Parque Barigui, o lugar preferido do João em Curitiba. João, um furacão de energia de 4 anos, amava correr pelo parque, observar os patos no lago e, claro, brincar com a Filó.
Naquela manhã ensolarada, João colocou seu tênis de corrida favorito – aquele com um dinossauro que brilhava – e correu para encontrar a Filó. Ela estava em sua caminha espacial, um presente que o papai trouxe de uma viagem à Lua.
- Filó, vamos, vamos! – gritou João, com um sorriso enorme.
Filó vibrou, suas antenas multicoloridas balançando de felicidade. João a pegou com cuidado e correu para fora de casa, a caminho da aventura.
Chegando ao parque, João sentiu a grama macia sob seus pés e respirou fundo o ar fresco. O sol brincava de se esconder entre as folhas das árvores, criando um show de luzes e sombras. Mas algo diferente chamou a atenção de João. No meio do parque, um grupo de crianças se aglomerava ao redor de algo... diferente.
Curioso, João correu em direção à multidão. Empurrando de leve para abrir caminho, seus olhos se arregalaram. No centro do círculo, flutuando a alguns centímetros do chão, havia uma... bolha?
A bolha era transparente, mas dentro dela João podia ver luzes coloridas que dançavam e se transformavam. Era como um caleidoscópio mágico! De repente, a bolha se abriu, revelando três seres incríveis.
Eles eram baixinhos e redondos, com pele verde brilhante. Tinham olhos grandes e azuis que brilhavam como estrelas e, em vez de cabelos, antenas que mudavam de cor a cada segundo.
- Olá, terráqueos! – disse um dos seres, com uma voz musical. – Viemos de um planeta muito, muito distante para convidá-los para a Corrida Intergaláctica!
Uma onda de empolgação percorreu a multidão. Corrida Intergaláctica? Aquilo parecia incrível! João, com o coração batendo forte, se aproximou dos seres estelares.
- Posso correr também? – perguntou João, com os olhos brilhando de entusiasmo.
- Claro que sim! – respondeu um dos seres, sorrindo. – Todos são bem-vindos na Corrida Intergaláctica!
Em um piscar de olhos, João e as outras crianças estavam em um lugar totalmente novo. A grama verde do parque se transformou em um caminho de arco-íris, e o céu azul deu lugar a um mar de estrelas cintilantes.
João olhou para o lado e viu Filó, vibrando de alegria em seu ombro. Ela parecia tão animada quanto ele!
- Preparados? – perguntou um dos seres, segurando um apito espacial. – Um, dois, três... Já!
O apito soou e João disparou como um foguete! Ele corria com toda a sua energia, sentindo o vento em seu rosto e a emoção da corrida percorrendo seu corpo. Ao seu redor, as crianças corriam e riam, enquanto os seres espaciais as incentivavam com palavras de encorajamento.
A corrida foi cheia de surpresas. Nuvens de algodão doce flutuavam pelo ar, pequenos robôs distribuíam sucos de frutas estelares e fogos de artifício coloridos explodiam no céu estrelado.
João, com sua velocidade incrível, ultrapassou vários corredores, mas o mais importante era que ele estava se divertindo muito! No final da corrida, todos receberam medalhas em formato de estrela e um abraço apertado dos seres espaciais.
- Voltem sempre, terráqueos! – disse um dos seres, enquanto a paisagem voltava a ser o Parque Barigui. – A Corrida Intergaláctica sempre estará de portas abertas para vocês!
João voltou para casa exausto, mas com um sorriso radiante no rosto. A Corrida Intergaláctica tinha sido a aventura mais incrível de sua vida! E enquanto ele se aconchegava na cama, com Filó aninhada em seu colo, João sabia que a magia e a aventura sempre estariam presentes em sua vida, mesmo que fosse em um dia comum no Parque Barigui.