A Fada da Feira

A Fada da Feira

"Corre, Filó, corre!" Alice gargalhava enquanto corria pela feira, segurando firme a mão da sua mãe. Filó, um papagaio verde e amarelo muito esperto, voava em círculos sobre elas, cantando: "Feira, feira, frutas, cores, que beleza!".

Alice nunca tinha visto tantas cores e sabores juntos! Maçãs vermelhas como fogo, mangas amarelas como o sol, e melancias verdes como... como a grama mágica do Mundo dos Sonhos!

"Mamãe, olha aquele moço!" Alice apontou para um senhor de chapéu pontudo, com uma longa barba branca e uma túnica cheia de estrelas brilhantes. "Ele parece um mago de verdade!"

"Aquele é o Seu Zé, ele vende as ervas mais cheirosas da feira", a mãe explicou, sorrindo. "Quem sabe ele não te dá uma folhinha mágica?"

Alice, com os olhos brilhando de curiosidade, se aproximou cautelosamente do Seu Zé. Ele tinha um sorriso gentil e um brilho divertido nos olhos.

"Oi, senhor mago!" Alice cumprimentou. "O que são essas ervas?"

Seu Zé riu, um som gostoso como o doce de coco que a vovó fazia. "Elas têm o poder da cura, da alegria e da empatia, menina."

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"Empatia?" Alice nunca tinha ouvido essa palavra.

"Empatia é quando a gente sente o que o outro sente", Seu Zé explicou. "É como se a gente pudesse dar um abraço no coração de alguém e dizer: 'Eu entendo você'."

Alice pensou em como seria legal sentir o que os outros sentiam. Sentir a felicidade da mamãe quando ela fazia bolo de chocolate, sentir a animação do Filó quando ele via um amendoim, sentir o cheirinho gostoso das ervas do Seu Zé...

"Que legal, senhor mago! Mas como a gente consegue ter empatia?" Alice perguntou, curiosa.

"É simples, minha florzinha", Seu Zé respondeu, entregando a ela um ramo de alecrim. "Basta a gente ouvir com atenção, olhar nos olhos e tentar entender o que o outro está sentindo. É como mágica!"

Alice saiu saltitando com o ramo de alecrim na mão, Filó voando ao seu lado. Ela estava decidida a usar sua nova magia da empatia! Ela ouviu com atenção o choro de um bebê e fez uma careta engraçada para fazê-lo rir. Ela olhou nos olhos de um senhor triste e ofereceu a ele um pedaço de sua maçã do amor.

A feira, que já era um lugar mágico, se tornou ainda mais especial com a magia da empatia que Alice espalhava por todos os lados. Ela percebeu que ajudar os outros, entender seus sentimentos, a deixava tão feliz quanto voar pelo Mundo dos Sonhos como uma fada!

No final do dia, Alice voltou para casa cansada, mas com o coração cheio de alegria. Ela tinha aprendido que a verdadeira magia não estava em poções ou feitiços, mas sim em algo muito mais poderoso: a empatia. E essa magia, ela carregaria para sempre dentro de si.

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