A Fuga do Príncipe Dentista!

A Fuga do Príncipe Dentista!

"RÁÁÁÁ!" Theo, o pequeno explorador de 4 anos, rugia como um dinossauro feroz enquanto corria pelo quintal. Seu fiel escudeiro, o gato Filó, saltitava atrás dele, a cauda peluda balançando como um espanador gigante. "Vamos, Filó, temos que salvar o Príncipe Dentista das garras do terrível Monstro do Escovão!"

Theo tinha acabado de escovar os dentes – ele sabia como era importante, pois a escova era como um trem mágico que deixava seus dentes brilhando! – quando, de repente, ouviu um estrondo vindo do quintal. Correndo para lá, viu um buraco enorme no meio do gramado e um bilhete amassado: "Socorro! O Monstro do Escovão me capturou! Assinado: Príncipe Dentista".

"Um príncipe que é dentista?" Theo coçou a cabeça, confuso, mas decidido a ajudar. "Vamos, Filó, para a aventura!"

Theo, usando seu superpoder de aprender rápido, lembrou-se de um livro sobre monstros. "O livro dizia que o Monstro do Escovão odeia coisas limpas!", exclamou Theo. "Filó, precisamos de algo bem sujinho!"

Filó, com um pulo ágil, derrubou um vaso de plantas. Terra espalhada por todos os lados! Perfeito! Theo, então, pegou um graveto e desenhou um mapa no chão, usando a terra como tinta. "Este mapa nos levará até o covil do Monstro do Escovão!"

Seguindo as linhas tortas desenhadas na terra, Theo e Filó se embrenharam pelo quintal. Passaram por baixo de um varal pingando água, escalaram uma montanha de folhas secas e atravessaram um rio imaginário cheio de crocodilos (Theo fez questão de rugir bem alto para espantá-los!).

Finalmente, chegaram a uma pilha de galhos e folhas. O cheiro de terra úmida e o barulho de escovas de dentes se chocando denunciavam a toca do terrível Monstro do Escovão! Theo e Filó se aproximaram devagarinho, espiando por entre os galhos. Lá dentro, viram um ser peludo e gigante, com escovas de dentes presas nos cabelos, rosnando furiosamente para um jovem príncipe vestido com um impecável jaleco branco. Na cabeça do príncipe, uma coroa brilhante!

"Solte-o, Monstro do Escovão!", gritou Theo, brandindo um regador como se fosse uma espada. "Você está com medo de escovas de dentes? Mas elas são legais! Deixam nossos dentes brilhando como a coroa do Príncipe Dentista!"

O Monstro do Escovão, ao ouvir aquilo, começou a tremer. "B-brilhando?", gaguejou o monstro, com os olhos arregalados. "Ninguém nunca me disse que escovas de dentes podiam ser legais..."

Theo, vendo que o monstro estava assustado, baixou o regador. "É verdade! Se você soltar o Príncipe Dentista, ele pode te mostrar como escovar os dentes e deixar tudo brilhando! Até suas escovas de dentes podem ficar limpinhas e brilhantes!"

O Monstro do Escovão olhou para suas escovas sujas e emaranhadas e fez uma careta. "Está bem", ele murmurou, soltando o Príncipe Dentista. "Eu quero aprender a ter um sorriso brilhante também!"

O Príncipe Dentista, livre das garras do monstro, agradeceu a Theo e Filó pela bravura. "Vocês foram muito corajosos!", disse o príncipe, sorrindo. "Em agradecimento, quero dar a vocês um presente: escovas de dentes novas e brilhantes!"

Theo e Filó voltaram para casa exaustos, mas felizes. Tinham aprendido que até monstros podem gostar de escovar os dentes! E, claro, Theo fez questão de usar sua nova escova de dentes antes de dormir, deixando seus dentes brilhando como estrelas no céu de Fortaleza. Afinal, ele não queria que o Monstro do Escovão tivesse que fazer outra visita!

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