Joao, um furacãozinho de quatro anos, adorava duas coisas: correr mais rápido que um foguete e seus dinossauros coloridos. Ah, e ele tinha muitos dinossauros! De todos os tamanhos, cores e tipos. Tinha o Rex que rugia alto, o Tricerátops com seus chifres pontudos e até um Pterodáctilo que ele jurava que voava pelo quarto à noite!
Naquela tarde ensolarada, Joao brincava no quintal da casa da Vovó Adélia em Fortaleza. O sol brilhava, as flores sorriam e Joao, cheio de energia, corria de um lado para o outro com seu dinossauro favorito: um Velociraptor verde brilhante.
Enquanto brincava, Joao notou algo brilhante escondido atrás de um arbusto de rosas. Curioso, ele se aproximou devagarinho e... surpresa! Era uma caixa de metal toda colorida, com luzes piscando e um botão gigante no meio. Sem pensar duas vezes, Joao apertou o botão.
A caixa começou a tremer e, com um "Puf" mágico, se abriu! Lá dentro, não tinha brinquedo, nem doce, mas sim... um ovo gigante! Era branco com manchas azuis brilhantes, como se fosse feito de estrelas.
De repente, a Vovó Adélia apareceu ao lado de Joao com um sorriso: “Olha só o que a vovó encontrou no porão! Lembra daquela história que te contei, sobre o dia em que encontrei um ovo de dinossauro no quintal?" Joao arregalou os olhos, lembrando da incrível história.
Antes que pudessem dizer qualquer coisa, o ovo começou a rachar. Trincou, estalou e... bum! Dele saiu não um dinossauro, mas um robô super moderno em forma de Tiranossauro Rex! Ele era enorme, com olhos vermelhos que brilhavam e dentes prateados que reluziam.
"Olá!", disse o Dino-Robô com uma voz metálica. "Eu sou o Rex-Bot! Vim do futuro para pedir sua ajuda."
Joao e a Vovó Adélia se entreolharam, boquiabertos. Um robô dinossauro do futuro? Que incrível! Mas que aventura os aguardava?
Rex-Bot explicou que no futuro, a criatividade tinha desaparecido. As crianças não brincavam mais de faz de conta, não inventavam histórias e nem imaginavam coisas novas. Sem criatividade, o futuro era cinza e sem graça.
“E o que podemos fazer?”, perguntou Joao, preocupado.
"Vocês precisam me ajudar a encontrar a Semente da Criatividade! Ela está escondida aqui no passado e só com a ajuda da imaginação de vocês poderemos encontrá-la", explicou Rex-Bot.
E assim começou a aventura! Joao, com sua energia de foguete, corria pelo quintal, procurando pistas. A Vovó Adélia, com toda a sua sabedoria, contava histórias fantásticas que inspiravam Joao a desvendar os enigmas.
Rex-Bot os guiava com mapas holográficos que projetava a partir de seus olhos. A cada charada resolvida, eles se aproximavam da Semente da Criatividade!
Finalmente, depois de desvendarem o último enigma, eles encontraram a Semente. Ela estava dentro de um baú antigo, debaixo da mangueira onde Joao gostava de brincar. Era pequena e brilhante, emanando uma luz mágica.
Rex-Bot, radiante, agradeceu a Joao e a Vovó Adélia. Com a Semente da Criatividade em mãos, ele poderia voltar para o futuro e devolver a alegria e a imaginação para todas as crianças.
E assim, com um abraço apertado e a promessa de novas aventuras, Rex-Bot se despediu, desaparecendo num flash de luz. Joao, exausto, mas feliz, correu para os braços da Vovó.
Naquela noite, enquanto a lua espreitava no céu, Joao olhava para seus dinossauros com um novo brilho nos olhos. Ele sabia que a criatividade era um tesouro precioso e que, junto com a Vovó Adélia, viveria muitas outras aventuras. Afinal, para quem tinha um robô dinossauro do futuro como amigo, o mundo era um lugar mágico, cheio de possibilidades!
