A Fuga Mágica na Praia

A Fuga Mágica na Praia

O sol da tarde brilhava forte em Fortaleza, fazendo cócegas no nariz de Enzo. Ele estava na varanda de casa, sentindo o cheirinho gostoso do almoço que sua mãe, Marina, estava preparando. "Que dia lindo!", pensou Enzo, sentindo uma alegria quentinha no peito. Era um dia perfeito para agradecer por tudo de bom: pelo sol, pela comida, pela sua mãe, e até pelo coelhinho fofinho que ele tinha visto no jardim pela manhã!

De repente, Marina apareceu na varanda, com um sorriso largo e os olhos brilhando. "Enzo, meu amor, prepare-se! Hoje vamos ter uma tarde mágica na praia!" Marina sempre dizia que a praia era um lugar especial, onde a felicidade brilhava mais forte que o sol!

Enzo pulou de alegria! Ele adorava correr na areia, sentir a água do mar nos pés e construir castelos enormes! "Mas mãe, o que tem de tão mágico hoje?", perguntou Enzo, curioso.

Marina fez um mistério, com um brilho divertido nos olhos. "Dizem que, quando o sol começa a se pôr, criaturas mágicas aparecem na praia... Criaturas cheias de luz e cor!"

Enzo arregalou os olhos. "Criaturas mágicas? Que tipo de criaturas?"

"Criaturas que amam a alegria, o amor e a gratidão", disse Marina, piscando para Enzo. "Quem sabe se formos gratos por este dia lindo, elas não aparecem para nós?"

Enzo e Marina arrumaram as coisas para a praia: toalhas fofinhas, lanchinhos deliciosos e um balde enorme para brincar na areia. No caminho, Enzo não conseguia parar de pensar nas tais criaturas mágicas. Seriam fadas? Sereias? Ou... Unicórnios?

A praia estava ainda mais bonita do que Enzo imaginava! O mar parecia um espelho gigante refletindo o céu azul, e a areia estava macia e convidativa. Enzo correu para a beira da água, sentindo a brisa fresca no rosto.

"Mãe, mãe, vamos construir um castelo enorme, daqueles que chegam até o céu?", Enzo gritou, animado.

Marina riu, feliz com a energia do filho. Eles brincaram a tarde toda, construindo castelos, procurando conchas coloridas e desenhando corações na areia.

Conforme o sol começava a se despedir, pintando o céu com tons de laranja e rosa, Marina chamou Enzo. "Olha só o que eu encontrei!", ela disse, mostrando um punhado de pedrinhas brilhantes. "Vamos escrever na areia tudo aquilo pelo que somos gratos hoje?"

Enzo adorou a ideia! Ele pegou as pedrinhas e escreveu: "Grato pelo sol, pela praia, pela mamãe, pelo coelhinho e pelos unicórnios mágicos!".

De repente, o vento começou a soprar mais forte, fazendo as folhas das palmeiras dançarem. Uma luz colorida e brilhante surgiu no horizonte, como um arco-íris que ganhava vida. Enzo olhou para Marina, os olhos arregalados.

"Você está vendo o que eu estou vendo?", ele sussurrou, sem conseguir tirar os olhos da luz.

E então, no meio daquela luz mágica, Enzo viu... Um unicórnio! Era branco como a neve, com uma crina brilhante e um chifre em espiral que parecia feito de cristal. O unicórnio se aproximou deles, seus cascos mal tocando a areia.

Enzo e Marina ficaram paralisados, com o coração batendo forte. O unicórnio olhou para eles com seus grandes olhos azuis, cheios de doçura e magia. Então, ele abaixou a cabeça, como se fizesse uma reverência, e desapareceu no ar, deixando um rastro de brilho e um silêncio mágico.

Enzo e Marina se olharam, ainda sem palavras. Eles tinham visto um unicórnio de verdade!

"Acho que ele gostou da nossa gratidão", sussurrou Marina, com os olhos brilhando.

Naquela noite, de volta para casa, Enzo sabia que nunca esqueceria aquela aventura mágica. Ele tinha aprendido que a gratidão podia trazer coisas incríveis para perto, e que a magia podia estar presente nos lugares mais inesperados, como uma tarde ensolarada na praia.

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