Helena, com seus quatro anos de pura energia, corria pelo quintal como um foguete! Era um dia lindo no Rio de Janeiro, o sol brilhava e os passarinhos cantavam. Sua prima Laura, de oito anos, acompanhava a brincadeira, gargalhando sem parar.
De repente, Helena parou. Seus olhinhos brilhantes avistaram algo fascinante: um gato listrado caminhava com toda sua elegância e gingado pelo muro do quintal!
- Laura, olha o gatinho! - Helena sussurrou, encantada com a beleza do felino.
Laura se aproximou, cautelosa para não assustar o bichano. O gato, com seus pelos macios e brilhantes, parou e as observou com seus olhos cor de mel. Parecia até que ele queria brincar!
- Ele é lindo! - Laura exclamou. - Será que ele gosta de cócegas na barriga?
Helena, que amava todos os animais, teve uma ideia brilhante!
- Laura, vamos construir um castelo para o gatinho! - Ela disse, com os olhos brilhando de entusiasmo. - Podemos usar essas caixas de papelão que a vovó guardou!
Laura adorou a ideia! Afinal, não havia nada mais divertido do que soltar a imaginação e criar algo novo. Elas correram até a garagem e, em poucos minutos, estavam de volta no quintal, carregando as caixas com entusiasmo.
- Olha só, Helena! - Disse Laura, enquanto começavam a construir o castelo. - Vamos fazer uma torre bem alta, com janelinhas para ele ver tudo!
Helena, com sua mente criativa a mil por hora, sugeriu:
- E que tal fazermos uma ponte levadiça com essa madeira? Assim ele pode entrar e sair do castelo quando quiser!
As duas trabalharam sem parar, cortando, colando e pintando as caixas com toda a criatividade que tinham. O quintal se transformou em uma verdadeira fábrica de sonhos, com pedaços de papel colorido, fitas adesivas e muita, muita imaginação!
Enquanto construíam, Helena conversava com o gato, que observava tudo com atenção, como se fosse um rei inspecionando a construção do seu próprio palácio.
- Você gostou do castelo, gatinho? - Perguntou Helena, com sua voz doce.
O gato miou baixinho, como se respondesse: "Está ficando maravilhoso!".
Finalmente, o castelo ficou pronto! Era uma verdadeira obra de arte, com direito a bandeirinhas coloridas, uma ponte levadiça que subia e descia de verdade e até um potinho com leite fresquinho para o rei da morada.
O gato, sem perder tempo, pulou para dentro do castelo e começou a explorar cada cantinho. Parecia tão feliz e satisfeito que até ronronou de alegria!
Laura e Helena se entreolharam, com sorrisos radiantes. A tarde havia sido incrível! Elas aprenderam que a criatividade não tem limites, especialmente quando se trata de construir um lar para um novo amigo.
Enquanto o sol se punha, as duas primas se despediram do gatinho e voltaram para casa, com o coração cheio de alegria e a certeza de que a aventura no quintal ficaria para sempre na memória!