Arthur pulava e ria, flutuando como um astronauta dentro da nave espacial do vovô Lindolfo! Era a aventura mais incrível da sua vida! Eles estavam indo para a Lua, para a "Grande Corrida de Unicórnios"! Vovô Lindolfo, com seus cabelos brancos como a roupa de um astronauta, contava histórias sobre a Lua enquanto Arthur, com seus olhos brilhantes de sono, olhava tudo pela janela.
- Vovô, os unicórnios brilham muito na Lua? - perguntou Arthur, com a voz cheia de curiosidade.
- Brilham mais que mil estrelas cadentes, Arthur! - respondeu o avô, com um sorriso. - Principalmente quando correm com coragem!
A nave pousou na Lua, num chão cheio de poeira brilhante. Arthur, ainda meio sonolento, flutuou para fora, segurando a mão do avô. Tudo era branco e brilhante, e no céu escuro, a Terra parecia uma bola colorida. De repente, Arthur viu eles: unicórnios brancos como a neve, com crinas brilhantes como o arco-íris, correndo e saltando em baixa gravidade! Seus chifres prateados soltavam faíscas de luz, como pequenas estrelas cadentes.
- Olha, vovô! Que lindos! - gritou Arthur, maravilhado.
- São os unicórnios da Lua, Arthur! - disse vovô Lindolfo, com os olhos brilhando. - Eles correm com a coragem que vem do coração!
Arthur queria tocar nos unicórnios, sentir sua magia de perto. Mas ele era tímido, e ficou só observando. Um unicórnio, menor que os outros, tropeçou e caiu. Os outros unicórnios continuaram correndo, deixando o pequeno para trás.
Arthur sentiu algo diferente dentro dele, como uma pequena faísca. Uma faísca de coragem!
- Vovô, aquele unicórnio precisa de ajuda! - disse Arthur, com firmeza na voz.
Vovô Lindolfo sorriu, orgulhoso. Ele ajudou Arthur a flutuar até o unicórnio. O pequeno animal estava assustado, mas Arthur fez carinho em seu focinho, sussurrando palavras doces.
- Não tenha medo, amiguinho. Nós vamos te ajudar!
Com a ajuda do avô, Arthur ajudou o unicórnio a se levantar. O pequeno animal, grato, lambeu a mão de Arthur com sua língua macia. De repente, o chifre do unicórnio brilhou forte, e Arthur sentiu uma energia quente percorrer seu corpo. Era a coragem do unicórnio, entrando em seu coração!
Os outros unicórnios, vendo a cena, pararam de correr e se aproximaram. Eles olharam para Arthur com admiração. Arthur, cheio de coragem, sorriu. Ele não era mais o menino tímido. A coragem do unicórnio o havia transformado!
Arthur e vovô Lindolfo voltaram para a nave, com o coração cheio de alegria. Arthur sabia que nunca esqueceria daquela aventura na Lua, onde aprendeu que a verdadeira coragem está em ajudar os outros, mesmo quando temos medo. E ele levaria essa lição para sempre em seu coração, brilhando mais forte que mil estrelas cadentes.