A Grande Descoberta de Filó na Ilha!

A Grande Descoberta de Filó na Ilha!

"Uau! Uma concha gigante, Filó, olha só!" Helena gritava, correndo pela areia branca da ilha deserta. Filó, sua cachorrinha aventureira, latia e pulava de alegria, a cauda balançando como um espanador. Elas estavam na ilha fazia algumas horas, desde que um barco mágico apareceu na praia perto de casa, em Fortaleza. "Deve ter sido uma fada que mandou o barco!", Helena tinha certeza.

A ilha era um paraíso! O mar parecia uma piscina gigante de água azul-turquesa, e as árvores estavam carregadas de frutas deliciosas. Naquele dia, Helena e Filó exploravam a parte sul da ilha, onde encontraram uma caverna escondida atrás de uma cachoeira. "Parece um lugar secreto de fadas, Filó!", Helena sussurrou, maravilhada.

Dentro da caverna, tudo brilhava! Paredes cobertas de cristais coloridos refletiam a luz do sol que entrava pela cachoeira, formando um arco-íris mágico. No centro, um lago cristalino refletia o teto, onde centenas de pequenas luzes piscavam como estrelas. "Uau! Que lugar lindo!", Helena exclamou, os olhos brilhando de felicidade.

De repente, Filó começou a latir, a orelha em pé, olhando para o lago. "O que foi, Filó? Você viu uma fada?", Helena perguntou, curiosa. Filó correu até a beira do lago e começou a cavar com suas patinhas. A água do lago começou a borbulhar, e um jato d'água se ergueu no ar, formando um redemoinho brilhante.

Helena e Filó se esconderam atrás de uma rocha, espiando curiosas. O redemoinho girava cada vez mais rápido, até que... BUUUM! Uma criatura minúscula, com asas de borboleta e uma varinha de condão na mão, emergiu do centro do redemoinho, flutuando no ar. "Uma fada de verdade!", Helena sussurrou, mal conseguindo conter sua felicidade.

A fadinha, com um vestido feito de pétalas de flores e cabelos cor de rosa, olhou ao redor confusa. "Onde estou?", perguntou com uma voz doce como mel. "Você está na Ilha Deserta!", Helena respondeu, saindo de trás da rocha com um sorriso.

A fadinha se assustou ao ver Helena, mas logo se acalmou. "Olá! Eu me chamo Lua. Estava brincando no meu jardim quando, de repente, fui sugada por um redemoinho mágico! Você sabe como voltar para casa?", perguntou a fadinha, preocupada.

"Hmm, não sei...", respondeu Helena, pensativa. "Mas Filó pode nos ajudar!". Ela se abaixou e sussurrou no ouvido da cachorrinha: "Filó, você consegue sentir o cheiro do jardim da fada Lua?". Filó fechou os olhos, respirou fundo e começou a farejar o ar.

De repente, ela começou a correr em direção à entrada da caverna, latindo animadamente. "Espere por nós, Filó!", Helena gritou, correndo atrás da cachorrinha, com a fada Lua voando logo atrás.

Filó correu pela floresta, guiando Helena e Lua por um caminho cheio de flores e árvores frutíferas. O sol brilhava entre as folhas, criando um show de luzes e sombras no chão. "Estar na natureza é mágico!", Helena pensou, sentindo o vento fresco em seu rosto e o cheiro de terra molhada.

Finalmente, depois de atravessar um campo florido, Filó parou diante de um portal brilhante, formado por cipós entrelaçados e flores coloridas. Do outro lado, um jardim mágico se estendia, com flores de todas as cores, cachoeiras de suco de frutas e árvores que tocavam música com suas folhas. Era o jardim da fada Lua!

"Minha casa!", Lua exclamou, feliz. "Obrigada por me ajudarem a voltar!". Ela abraçou Helena e fez um carinho na cabeça de Filó. "Vocês são amigas de verdade!". Lua bateu sua varinha mágica, e um novo portal se abriu, mostrando a praia perto da casa de Helena. "Até logo!", Lua se despediu, acenando para as amigas.

Helena e Filó acenaram de volta, felizes por terem vivido uma aventura mágica na ilha deserta e feito uma nova amiga fada. "Sabe, Filó", Helena disse, enquanto o portal se fechava, "a natureza é cheia de surpresas, e a amizade é a maior magia de todas!". E as duas voltaram para casa, com o coração cheio de alegria e o bolso cheio de conchas e histórias para contar.

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