- Mamãe, posso levar meu coelhinho de pelúcia para a escola hoje? – Duda perguntou com os olhinhos brilhando.
- Claro, meu amor! – Marina respondeu, arrumando a mochila da filha. – Só não esqueça que hoje é dia de ajudar a professora a guardar os brinquedos, combinado?
Duda fez uma carinha engraçada. Às vezes, arrumar as coisas parecia chato perto das brincadeiras. Mas ela sabia que ajudar era importante. Na escola, a sala de aula era colorida e alegre, com desenhos nas paredes e brinquedos espalhados pelo chão. Parecia até um pouco com seu esconderijo secreto, o castelo encantado que existia na sua imaginação!
Enquanto a professora lia uma história sobre um coelho aventureiro, Duda imaginou seu próprio coelho, Fofinho, vivendo grandes aventuras. Ele pulava entre as páginas do livro, enfrentava um dragão de massinha e até tomava banho em um balde de blocos de montar!
Quando a história acabou, a professora anunciou:
- É hora de guardar os brinquedos! Quem me ajuda ganha um adesivo de estrelinha!
De repente, a tarefa não parecia mais tão chata! Duda se imaginou uma princesa ajudante, e Fofinho era seu fiel escudeiro. Juntos, eles guardaram os livros, organizaram os jogos e até colocaram os lápis de cor em ordem de tamanho!
Enquanto isso, Marina, que sempre inventava brincadeiras para animar as crianças, observava tudo sorrindo. Ela adorava ver Duda se divertindo até mesmo enquanto ajudava.
No final da aula, Duda estava exausta, mas feliz. Ela tinha ganhado um adesivo de estrelinha dourado e a sensação de ter feito algo importante.
De volta para casa, abraçada em Fofinho, ela contou tudo para a mãe: as aventuras imaginárias do coelho, a brincadeira de arrumar a sala e a alegria de ajudar.
- Viu só como ajudar pode ser divertido? – Marina disse, dando um beijo na testa da filha.
Naquela noite, Duda sonhou que era uma princesa que governava um reino onde as tarefas eram transformadas em jogos e todos se divertiam ajudando uns aos outros! E o melhor de tudo: seu fiel escudeiro Fofinho estava sempre ao seu lado, pronto para a próxima aventura, fosse ela dentro ou fora da imaginação.