A Princesa do Parquinho

A Princesa do Parquinho

Duda corria pelo parquinho, o cabelo castanho voando ao vento como uma bandeira. "Rápido, Pogo, eles estão quase nos alcançando!", ela gritava, rindo. Pogo, um cachorrinho branco com manchas pretas que pareciam um mapa do tesouro, latia animado, tentando acompanhar o ritmo da sua dona.

Naquele dia, o parquinho se transformava em um reino mágico na imaginação de Duda. Ela era uma princesa corajosa, fugindo de um dragão malvado (que na verdade era só o Beto, o menino que sempre queria brincar de pega-pega).

De repente, Duda parou. "Pogo, olha!", ela exclamou, apontando para um canto do parquinho, onde uma senhora muito simpática ajeitava flores em um vaso. A senhora tinha um chapéu pontuda na cabeça e um sorriso gentil. "Será que ela é uma fada madrinha?", Duda cochichou para Pogo.

Chegando mais perto, Duda percebeu que a senhora estava rodeada de tintas, pincéis e telas em branco. “Olá!”, Duda a cumprimentou, curiosa. “O que a senhora está fazendo?”

"Estou usando a minha criatividade para pintar este lugar mágico", respondeu a senhora, com um brilho nos olhos. "Criatividade é quando a gente usa a nossa imaginação para inventar coisas novas!"

Duda ficou fascinada. Ela sempre amou inventar histórias e brincadeiras. “Eu também sou criativa!”, ela exclamou. "Eu invento um monte de aventuras aqui no parquinho!".

A senhora sorriu. "É verdade! Todos nós somos criativos à nossa maneira. Podemos usar a criatividade para pintar, desenhar, cantar, dançar, contar histórias… as possibilidades são infinitas!".

Enquanto a senhora falava, Duda percebeu que o parquinho parecia ainda mais mágico. As cores pareciam mais vibrantes, os balanços pareciam voar mais alto e até mesmo o escorregador parecia brilhar.

De repente, Pogo começou a latir, pulando de alegria. Ele corria em círculos, latindo para uma borboleta que voava por perto. “Pogo quer ser um unicórnio!”, Duda explicou para a senhora, rindo.

"E por que não?", a senhora respondeu, com um brilho nos olhos. Ela pegou um pincel e, com um movimento rápido, desenhou um chifre brilhante na cabeça de Pogo.

Duda arregalou os olhos. Seria possível? Pogo realmente parecia um unicórnio agora! Ele corria pelo parquinho, orgulhoso do seu novo chifre.

Duda percebeu então que a senhora não era apenas uma pintora, mas uma feiticeira! Uma feiticeira que usava a sua magia e a sua criatividade para tornar o mundo um lugar mais mágico e divertido.

A tarde passou voando. Duda, Pogo e a feiticeira brincaram no parquinho, usando a criatividade para inventar mil e uma aventuras. Duda até descobriu que, com um pouco de imaginação, ela também podia ter poderes mágicos! Bastava fechar os olhos, pensar em algo mágico e pronto! Ela se transformava em uma princesa, em uma fada, em um animal falante… tudo era possível com a força da criatividade!

Quando o sol começou a se pôr, Duda sabia que era hora de ir para casa. Ela se despediu da feiticeira, agradecendo por todas as brincadeiras e por ensiná-la sobre a magia da criatividade.

Enquanto caminhava de volta para casa, Duda pensava em todas as aventuras que viveria no dia seguinte. Afinal, o parquinho era um lugar mágico, onde a criatividade não tinha limites! E ela, com a ajuda do seu fiel escudeiro Pogo, o unicórnio mais fofo do mundo, estava pronta para explorar cada canto mágico daquele lugar especial.

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