Theo brincava com seus dinossauros na sala, imaginando aventuras incríveis, quando sua avó Adélia entrou com um sorriso e um livro na mão. "Preparado para uma história emocionante, meu pequeno explorador?", ela perguntou, sentando ao seu lado. Theo, que adorava as histórias da vovó, largou seus brinquedos e abriu um sorriso enorme. "Sim, vovó! Uma história sobre a Floresta Encantada!".
Adélia começou a ler sobre um lugar mágico, cheio de árvores que contavam piadas e fadas que brilhavam como estrelas. Theo estava encantado! A história falava sobre a importância de ser resiliente, de nunca desistir dos nossos sonhos, mesmo quando as coisas ficam difíceis. De repente, um barulho estranho interrompeu a leitura. Parecia um miado, mas muito mais forte, como um rugido!
Curiosos, Theo e Adélia seguiram o som até o quintal. Para a surpresa deles, um portal brilhante se abriu embaixo da mangueira! Do portal, saiu um gatinho, mas não era um gatinho comum. Ele tinha asas de borboleta e usava um pequeno chapéu pontudo! "Olá!", disse o gatinho alado, com uma voz fininha. "Sou Mimi, guardião da Floresta Encantada. Vocês precisam me ajudar! A Floresta está perdendo suas cores e só vocês podem nos ajudar!".
Theo, corajoso como sempre, agarrou a mão da vovó e, juntos, entraram no portal. Atravessaram um túnel de luzes coloridas e, quando abriram os olhos, estavam em um lugar mágico! A Floresta Encantada era ainda mais incrível do que Adélia havia lido! Havia flores gigantes que cantavam, cogumelos que contavam histórias e duendes brincando de esconde-esconde. Mas algo estava errado. As cores estavam desaparecendo, tudo ficava cinza e sem vida.
Mimi, o gatinho alado, explicou que uma feiticeira muito poderosa, mas um pouco distraída, havia perdido seu colar mágico. Esse colar mantinha a floresta vibrante e alegre, mas sem ele, a magia se esvaía. Determinados a ajudar, Theo, Adélia e Mimi partiram em uma aventura pela floresta. Encontraram um esquilo que falava pelos cotovelos e, depois de ouvirem todas as suas fofocas, ele indicou o caminho para a casa da feiticeira.
A casa era torta, com janelas em formato de coração e uma chaminé que soltava fumaça colorida. A feiticeira, uma senhora baixinha com um chapéu enorme e um sorriso simpático, os recebeu com chá e biscoitos. Ela contou que era estabanada e vivia perdendo as coisas, principalmente seu colar mágico! Theo, com sua inteligência e criatividade, teve uma ideia! Ele lembrou da história que sua avó estava lendo e de como era importante ser resiliente. "Já sei!", ele exclamou. "Vamos procurar o colar juntos! Se a senhora sempre o perde, ele deve estar em um lugar que a senhora sempre vai!".
E assim, com muita conversa e persistência, Theo ajudou a feiticeira a lembrar! O colar estava em seu lugar favorito: no galho da macieira, onde ela gostava de ler seus livros de feitiços. A feiticeira ficou radiante! Colocou o colar de volta no pescoço e, num instante, a Floresta Encantada voltou a brilhar! As cores voltaram vibrantes, as flores dançavam e os animais cantavam alegremente.
Theo, Adélia e Mimi comemoraram com os habitantes da floresta. A feiticeira, grata pela ajuda, presenteou Theo com uma pena mágica que o ajudaria a sempre se lembrar da importância da resiliência. De volta ao quintal, Adélia e Theo se despediram de Mimi, prometendo voltar para visitar a Floresta Encantada. Theo, abraçado em sua avó, entendeu que a magia estava em toda parte, e que com coragem, criatividade e resiliência, qualquer desafio podia ser superado.