- Laura, Laura! Olha só o que eu aprendi a fazer! – Alice gritou, toda animada, enquanto pulava em um pé só.
Laura, ocupada construindo um castelo de areia na praia, ergueu os olhos e sorriu. Alice estava crescendo tão rápido! Parecia que a cada dia ela aprendia uma coisa nova.
- O quê você aprendeu, Alice? – perguntou Laura, curiosa.
Alice parou de pular, respirou fundo e colocou a mão na cintura.
- Aprendi a imitar um macaco! – anunciou com um sorriso sapeca.
E antes que Laura pudesse dizer qualquer coisa, Alice começou a se mover. Ela balançava os braços, fazia caretas engraçadas e pulava como um macaquinho travesso. Laura não aguentou e caiu na gargalhada. Alice era realmente muito engraçada!
- Você parece mesmo um macaquinho, Alice! – Laura disse, enxugando as lágrimas de tanto rir. – Mas me diz, o que te faz pensar que os macacos pulam tanto?
Alice parou de pular e ajeitou o laço no cabelo. Pensativa, olhou para o mar azul e depois para as altas palmeiras que cercavam a praia.
- Acho que eles pulam porque estão felizes, Laura! – respondeu Alice, com a maior certeza do mundo. - Eles pulam porque a vida é uma grande aventura e eles querem aproveitar cada segundo!
Laura sorriu. Alice, com sua inocência e alegria, tinha um jeito especial de ver o mundo. Enquanto observava Alice correr em direção a um grupo de crianças brincando, Laura pensou em como era importante aproveitar cada fase da vida.
De repente, Laura teve uma ideia!
- Alice, espera! – gritou, acenando para a prima. – Que tal a gente construir uma casa na areia para os macaquinhos imaginários?
Os olhos de Alice brilharam. Ela adorava brincar de faz de conta!
- Uma casa para macaquinhos? Que ideia legal, Laura! – exclamou, correndo de volta para perto da prima. – Podemos fazer uma varanda bem alta para eles admirarem a vista!
E assim, as duas primas passaram a tarde brincando na praia. Construíram uma casa enorme na areia, com direito a varanda, escorregador e até um balanço feito de cipós imaginários. Riram, correram, pularam e, por algumas horas, se sentiram como verdadeiros macaquinhos livres e felizes.
Enquanto o sol começava a se pôr, colorindo o céu com tons de laranja e rosa, Alice e Laura se despediram da praia, levando consigo a alegria daquela tarde divertida.
No caminho de volta para casa, Alice, já um pouco sonolenta, abraçou a boneca de pano que carregava consigo.
- Laura, crescer é muito legal, né? – perguntou, com um sorriso no rosto sujo de areia.
Laura, segurando a mão da prima, olhou para ela com carinho.
- É sim, Alice. Crescer é muito legal. Principalmente quando temos alguém especial para compartilhar as aventuras da vida – respondeu, dando um beijo no topo da cabeça de Alice.
E assim, caminhando de mãos dadas, as duas primas voltaram para casa, com o coração cheio de lembranças felizes de um dia especial na praia. Afinal, crescer era mesmo muito legal, especialmente quando se tinha a companhia de quem se ama para celebrar cada nova descoberta.