Alice saltitava pela Lua como um coelhinho, só que sem ser um coelhinho, porque na Lua não tem coelhinho! Tinha um monte de pedras brilhantes no chão e a Terra parecia uma bola enorme azul e verde lá no céu. De repente, um passarinho com penas cor de arco-íris passou voando e cantou: "Piu, piu, acredite em você, menina!". Alice ficou curiosa e perguntou: "Acreditar em mim? Como assim?". O passarinho pousou numa pedra e explicou: "Ter autoconfiança é acreditar que você pode fazer tudo! É como voar, só que dentro da sua cabeça!".
Alice nunca tinha pensado nisso antes. "Mas e se eu não conseguir voar de verdade?", ela perguntou, um pouco triste. O passarinho abriu as asas e cantou: "Você não precisa voar de verdade para ser incrível! Cada um tem seu jeito especial de brilhar!". Alice sorriu, sentindo uma coisa boa dentro dela, como se um foguete estivesse pronto para decolar. Era a autoconfiança crescendo!
Nesse momento, a Vovó Adélia apareceu flutuando como um balão. "Alice, onde você aprendeu a flutuar assim?", perguntou a Vovó, admirada. Alice deu uma risadinha. "Na Lua a gente flutua, Vovó! Olha só!". E lá se foram as duas, de mãos dadas, explorando as crateras lunares como astronautas aventureiras. Alice se sentia corajosa e feliz.
Enquanto passeavam, encontraram uma caverna que brilhava com luzes coloridas. "Vamos entrar, Vovó?", perguntou Alice, um pouquinho assustada, mas com a autoconfiança firme no coração. "Claro que sim! Lembre-se do que o passarinho disse!", respondeu a Vovó, animada. A caverna era linda por dentro, cheia de cristais que pareciam doces coloridos. Alice nunca tinha visto nada igual!
De repente, o chão começou a tremer e uma voz grave ecoou: "Quem ousa perturbar meu sono?". Um gigante de pedra acordou, com musgo na barba e poeira estelar nos olhos. Alice, mesmo com medo, respirou fundo e disse: "Desculpe, senhor Gigante. Não queríamos te acordar. Só estávamos admirando a sua caverna brilhante."
O gigante olhou para Alice e a Vovó. "Hmm... Vejo que vocês são corajosas. O que fazem aqui na Lua?". Alice, com a autoconfiança que nem sabia que tinha, contou sobre a viagem mágica e o passarinho que cantava sobre acreditar em si mesma. O gigante sorriu, mostrando dentes que pareciam pedras de mármore. "Que história bonita! Saibam que a autoconfiança é o maior tesouro que vocês podem ter. Guardem-na com cuidado!"
E assim, Alice e a Vovó se despediram do gigante e voltaram para casa, levando consigo a lembrança da aventura na Lua e a lição valiosa sobre a importância da autoconfiança. Alice sabia que, mesmo quando as coisas parecessem difíceis, ela podia sempre se lembrar do passarinho e da sua própria força interior. Afinal, se ela podia voar na Lua, ela podia fazer qualquer coisa!
