Maria corria pelo convés do navio pirata espacial, seus pezinhos descalços batendo na superfície metálica. Luzes piscavam ao redor, e Yuna, sua mascote robótica com pelos macios que mudavam de cor, saltitava ao seu lado.
"Rápido, Maria!", Yuna exclamou, sua voz metálica soando como sininhos. "Os Zozós estão chegando!"
Maria não entendia muito bem o que eram Zozós, mas sabia que eram seres de outro planeta que estavam visitando o navio. Eles eram coloridos e podiam mudar de forma, às vezes parecendo bolhas, outras vezes parecendo nuvens fofinhas.
De repente, o chão tremeu. Um Zozó enorme, que mais parecia uma gelatina verde gigante, surgiu na frente delas. Maria, com seus seis anos de pura coragem, respirou fundo e, lembrando do que sua mãe sempre dizia sobre respeito, sorriu para o Zozó.
"Olá!", ela disse com sua voz mais doce. "Sejam bem-vindos ao nosso navio!"
O Zozó, que estava prestes a soltar um rugido, parou e a olhou curioso. Seus olhos, que mais pareciam botões brilhantes, piscaram em surpresa.
"Por que você nos trata com respeito?", perguntou o Zozó, sua voz parecendo um trovão distante. "Nós somos diferentes, viemos de outro planeta!"
Maria franziu a testa. "Mas ser diferente é legal!", exclamou. "Minha amiga Yuna é um robô e eu a amo muito! Respeitamos todos, não importa de onde venham."
O Zozó ficou pensativo. Ele nunca tinha encontrado ninguém que o tratasse com respeito antes. Outros seres espaciais geralmente se assustavam com sua aparência.
"Hmm, interessante", murmurou o Zozó, sua forma gelatinosa se contorcendo. "Acho que nunca pensei dessa forma."
De repente, outros Zozós, em diversas formas e cores vibrantes, se aproximaram. Maria, corajosa, explicou a eles sobre a importância do respeito, de tratar todos com gentileza, mesmo que sejam diferentes.
Os Zozós ficaram fascinados com as palavras de Maria. Eles aprenderam que o respeito era a chave para uma convivência harmoniosa, mesmo entre seres de planetas diferentes.
Enquanto o sol começava a se pôr, colorindo o céu com tons de laranja e roxo, Maria e Yuna se despediram dos Zozós. A aventura no navio pirata espacial estava chegando ao fim, mas a lição sobre o respeito ficaria para sempre em seus corações.
De volta ao seu quarto em Fortaleza, Maria abraçou Yuna. Ela havia aprendido que o respeito era um idioma universal, capaz de unir até mesmo os seres mais diferentes do universo. E ela estava determinada a espalhar essa mensagem por todos os cantos do planeta Terra, e quem sabe, até mesmo por outras galáxias!