Chapeuzinho vermelho com Beatriz

Chapeuzinho vermelho com Beatriz

Era uma vez uma criança chamada Beatriz e ela vivia com sua mãe em uma casinha nas montanhas. A casa era pequena, mas aconchegante, com paredes de pedra e um telhado de madeira. O jardim da casa era cheio de flores coloridas e uma horta com verduras fresquinhas. Beatriz adorava brincar no jardim com seu cachorro, um labrador chamado Toby.

Beatriz era uma menina muito aventureira e sua paixão eram os Piratas! Ela passava horas lendo livros sobre piratas e imaginando aventuras em mares desconhecidos. Mas, mais do que tudo, Beatriz amava sua avó! A avó de Beatriz era uma mulher doce e gentil que sempre a mimava com biscoitos deliciosos. Ela tinha costurado um capuz vermelho para Beatriz se proteger do frio das montanhas. Todos a chamavam de Chapeuzinho Vermelho e o capuz ficava muito bem em Beatriz, com seu cabelo ruivo e ondulado e olhos azuis.

Um dia, a mãe de Beatriz disse: “Beatriz, sua avó está um pouco doente e precisa de cuidados. Você poderia levar esta cesta com comidinhas para ela? Sua casa fica no vale ao lado, mas não vá pela floresta. É o caminho mais curto, mas muito perigoso! Vá pela estrada, é o caminho mais longo, mas mais seguro!”.

Beatriz, sempre aventureira, adorava a ideia de ir até a casa da avó. Ela respondeu: “Claro, mamãe! Vou levar as comidinhas para a vovó e volto amanhã!”. A mãe de Beatriz preparou uma cesta com várias delícias: bolo de laranja, torta de maçã, biscoitos de chocolate e um delicioso chá de camomila. "Nada melhor que uma comida feita com amor para melhorar qualquer doença!", pensou Beatriz.

Beatriz, ou melhor, Chapeuzinho Vermelho, saiu de casa com seu capuz vermelho e a cesta de comidas, mas resistiu bravamente à tentação de comer qualquer coisa. "Só vou comer quando chegar na casa da vovó!”, pensou.

Logo que saiu de casa, Chapeuzinho Vermelho encontrou um lobo. O lobo era malvado, mas fingia ser gentil. "Olá, menina! Para onde você vai tão cedo?", perguntou o lobo com um sorriso falso. "Estou levando comidinhas para a minha avó, que está doente", respondeu Beatriz. "Que pena! Mas você está indo pelo caminho errado. A floresta é muito mais rápida!", disse o lobo, com uma piscadela maliciosa.

Beatriz, desconfiada, respondeu: "Minha mãe me mandou ir pela estrada, é mais seguro. Obrigada pelo aviso!”. O lobo se despediu e seguiu seu caminho. Beatriz seguiu pela estrada, mas o que ela não sabia era que o lobo tinha pego o caminho da floresta e pretendia chegar na casa de sua avó antes dela.

E assim aconteceu. O lobo chegou na casa da avó e, com uma mordida só, a comeu! Ele então vestiu as roupas da avó e se deitou na cama, esperando Beatriz chegar.

Quando Beatriz chegou, viu sua avó na cama com uma aparência estranha. "Vovó, que olhos grandes você tem!”, exclamou Beatriz. "É para te ver melhor, minha querida", respondeu o lobo disfarçado, com uma voz rouca. "E vovó, que nariz grande você tem!", perguntou Beatriz. "É para sentir melhor seu cheiro, minha querida", respondeu o lobo. "Vovó, que boca grande você tem!", exclamou Beatriz, assustada. O lobo sorriu, mostrando seus dentes afiados e disse: "É para te comer melhor, minha querida!”.

De repente, um senhor andava pela floresta. Era um sábio lenhador, que tinha poderes mágicos. O senhor escuta Beatriz em apuros! Antes que o lobo pudesse comer Chapeuzinho Vermelho, o senhor entra na casa e consegue salvar a criança.

O mágico lenhador conseguiu encantar o lobo, fazendo com que ele se tornasse manso e dócil. Ele colocou o lobo para dormir. Beatriz, chorando, contou que o lobo tinha comido sua avó. O lenhador sorriu e disse: "Não há maldade que vença a bondade!". E, mexendo suas mãos, tirou a avó da barriga do lobo!

Beatriz abraçou sua tão amada avó, aliviada por tê-la de volta! Ela agradeceu o lenhador e ofereceu as comidas gostosas que sua mãe tinha preparado. Beatriz, que vestia seu capuz vermelho, cobrindo seu cabelo ondulado, sorriu para o lenhador.

Naquela noite, Beatriz, sua avó e o lenhador mágico se deliciaram com as comidas feitas pela mãe de Beatriz.

E não é que essa história deu fome?

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