Chapeuzinho vermelho com Heitor

Chapeuzinho vermelho com Heitor

Era uma vez uma criança chamada Heitor e ela vivia com sua mãe em uma casinha nas montanhas. A casinha era pequena, mas aconchegante, com paredes de pedra e um telhado de madeira. Do lado de fora, um jardim florido enfeitava a casa, com rosas vermelhas, margaridas amarelas e violetas azuis. Heitor adorava brincar no jardim, imaginando que era um leão feroz! Ele corria de um lado para o outro, rugindo alto e saltando como um felino selvagem.

Mas mais do que tudo, Heitor amava sua avó! Ela vivia em outro vale, um pouco distante da casa de Heitor e sua mãe. Para se proteger do frio, a avó de Heitor tinha costurado um capuz vermelho para o neto, que ficava lindo em Heitor, com seus cabelos pretos e crespos e seus olhos verdes brilhantes. Por isso, todos o chamavam de Chapeuzinho Vermelho.

Um dia, a mãe de Heitor disse: "Meu filho, sua avó está um pouco doente. Precisa de cuidados! Você pode levar uma cesta com comida para ela?". Heitor adorou a ideia. Ele amava sua avó e queria que ela se recuperasse logo!

"Que tal irmos pela estrada, meu bem?", disse a mãe. "É o caminho mais longo, mas mais seguro". Heitor, que era aventureiro, preferia o caminho da floresta! Ele adorava explorar as árvores, os arbustos e os riachos! Mas, por mais que quisesse, ele sabia que sua mãe tinha razão. A floresta era perigosa.

Sua mãe preparou uma cesta cheia de delícias: um bolo de mel, um pão com passas, um queijo cremoso e uma torta de frutas. "Para a minha avó querida!", disse Heitor, pegando a cesta e colocando o capuz vermelho. "Volto amanhã!". A mãe de Heitor sorriu, orgulhosa de seu filho aventureiro.

Heitor saiu de casa e começou a andar pela estrada. Ele não comeu nada da cesta, pois estava ansioso para chegar logo na casa de sua avó e ver como ela estava!

Logo no início do caminho, Heitor encontrou um lobo! O lobo tinha olhos amarelos brilhantes, um focinho grande e dentes afiados! Mas ele fingia ser gentil. "Olá, Chapeuzinho Vermelho! Para onde você vai com essa cesta?", perguntou o lobo.

"Vou levar comida para a minha avó, que está doente", respondeu Heitor, sem desconfiar de nada. "Até mais!", disse o lobo, sorrindo. E foi embora.

Heitor continuou andando pela estrada, que parecia não ter fim! Mas o que ele não sabia era que o lobo tinha pegado o caminho da floresta e estava indo na frente! Ele queria chegar na casa da avó de Heitor antes da criança!

E assim aconteceu. O lobo chegou na casa da avó e, com uma mordida só, a comeu! Depois, ele vestiu as roupas da avó, deitou na cama e esperou por Chapeuzinho Vermelho!

Heitor chegou na casa da avó, bateu na porta e, com a voz fraquinha, ela disse: "Entre, meu bem!".

Heitor entrou e viu sua avó na cama. Mas algo parecia estranho. "Avó, que olhos grandes você tem!", disse Heitor. "É para ver você melhor, meu bem!", respondeu o lobo, disfarçado de avó. "Avó, que nariz grande você tem!", disse Heitor. "É para sentir melhor seu cheiro, meu bem!", respondeu o lobo. "Avó, que boca grande você tem!", disse Heitor. "É para sentir melhor seu gosto!", respondeu o lobo, abrindo a boca enorme e mostrando seus dentes afiados!

Nesse momento, um senhor andava pela floresta. Era um lenhador sábio e com poderes mágicos! Ele ouviu o grito de Heitor e correu para a casa. Antes que o lobo pudesse comer Chapeuzinho Vermelho, o lenhador entrou na casa.

"Sai daí, criatura maligna!", gritou o lenhador. O lobo, assustado, fugiu para dentro da floresta. O lenhador, com seus poderes mágicos, fez o lobo se tornar manso e dócil e o colocou para dormir.

Heitor, que estava tremendo de medo, contou tudo para o lenhador. "Não se preocupe, meu bem!", disse o lenhador. "Não há maldade que vença a bondade!". E, com um gesto de suas mãos, tirou a avó da barriga do lobo!

Heitor, com seu capuz vermelho cobrindo seus cabelos crespos, abraçou sua amada avó! Ele agradeceu o lenhador e ofereceu as comidas gostosas que sua mãe tinha preparado.

Naquela noite, Heitor, sua avó e o lenhador mágico se deliciaram com as comidas feitas pela mãe de Heitor.

E não é que essa história deu fome?

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