Era uma vez uma criança chamada Heloísa e ela vivia com sua mãe em uma casinha nas montanhas. A casinha era pequena e aconchegante, com paredes de pedra e um telhado de madeira. Heloísa amava olhar pela janela e ver as montanhas verdejantes ao redor. Ela adorava brincar de Sereias, imaginando que era uma delas, nadando no mar profundo. Mais do que tudo, Heloísa amava sua avó! Ela era a pessoa mais gentil e carinhosa que Heloísa conhecia. A avó de Heloísa tinha costurado um capuz vermelho para ela, para que Heloísa se protegesse do frio. Por isso, todos chamavam Heloísa de Chapeuzinho Vermelho! O capuz vermelho combinava muito bem com seus olhos azuis brilhantes e seus cabelos pretos lisos.
Um dia, a mãe de Heloísa disse: "Heloísa, minha querida, sua avó está um pouco doente e precisa de cuidados. Você poderia levar esta cesta com comida deliciosa para ela? É só atravessar o vale, na casa dela. Vá pelo caminho da estrada, é mais longo, mas mais seguro. A floresta pode ser perigosa!". Heloísa, que era uma exploradora de coração, adorava aventuras e se animou com a ideia de ir até a casa da avó.
Sua mãe preparou uma cesta com várias comidas deliciosas para que Heloísa pudesse cuidar bem de sua avó. Havia pão de queijo, bolo de chocolate, frutas frescas e um delicioso chá de camomila. Nada melhor do que uma comida feita com amor para melhorar qualquer doença! Heloísa pegou a cesta e colocou seu capuz vermelho. "Volto amanhã, mãe!", ela disse, beijando a mão de sua mãe.
Heloísa saiu de casa, mas resistiu à tentação de comer alguma coisa da cesta. Ela sabia que a avó precisava mais do que tudo daquela comida.
Logo que Heloísa saiu da casa, ela encontrou um lobo. Ele era grande e tinha olhos amarelos brilhantes. "Olá, menina!", disse o lobo com voz doce. "Para onde você vai com essa cesta tão bonita?". Heloísa, que era uma menina muito gentil, contou tudo para o lobo: que estava indo visitar sua avó, que estava doente, e que levava comida para ela. O lobo sorriu e disse: "Que bom! Vou seguir meu caminho, até mais!".
Heloísa continuou caminhando pelo caminho da estrada, que era longo e tortuoso. Mas o que Heloísa não sabia era que o lobo tinha pego o caminho da floresta e pretendia chegar na casa de sua avó antes dela. E assim aconteceu!
O lobo chegou à casa da avó e, com uma mordida só, a comeu! Depois, ele se vestiu com as roupas da avó e esperou Heloísa chegar.
Quando Heloísa chegou à casa da avó, ela viu a porta entreaberta e ficou surpresa. "Vovó?", ela chamou, entrando na casa. "Por que você está tão diferente?".
O lobo, disfarçado de avó, respondeu com voz rouca: "É porque estou um pouco cansada, meu amor".
Heloísa olhou para a avó e achou sua aparência estranha. "Vovó, seus olhos estão tão grandes!", ela disse. "É para ver você melhor, minha querida!", respondeu o lobo.
"E seu nariz, vovó, está tão grande!", Heloísa continuou. "É para sentir melhor seu cheiro, meu amor!", respondeu o lobo.
"Mas vovó, sua boca está tão grande!", exclamou Heloísa. O lobo abriu um sorriso enorme, mostrando seus dentes afiados. "É para sentir melhor seu gosto, minha querida!", ele disse, com uma voz assustadora.
O lobo se preparou para atacar Heloísa, mas, de repente, um barulho alto ecoou pela casa! Era um senhor que andava pela floresta. Ele era um sábio lenhador, com uma barba branca e um machado reluzente. Ele tinha poderes mágicos e escutava Heloísa em apuros!
Antes que o lobo pudesse comer Chapeuzinho Vermelho, o lenhador entrou na casa. Ele viu o lobo disfarçado e a cesta de comida. Imediatamente, ele entendeu o que estava acontecendo. O lenhador invocou seus poderes mágicos e encantou o lobo, fazendo com que ele se tornasse manso e dócil. Ele o colocou para dormir.
Heloísa, assustada, contou tudo para o lenhador. Ela disse que o lobo tinha comido sua avó. O lenhador sorriu e disse: "Não há maldade que vença a bondade!". Ele mexeu suas mãos mágicas e, com um passe, tirou a avó da barriga do lobo!
Heloísa abraçou sua amada avó, aliviada por tê-la salva. Ela agradeceu ao lenhador e ofereceu as comidas gostosas que sua mãe tinha preparado. Naquela noite, Heloísa, sua avó e o lenhador mágico se deliciaram com as comidas, celebrando a vitória da bondade sobre a maldade.
E não é que essa história deu fome?
