Era uma vez uma criança chamada Isaac e ela vivia com sua mãe em uma casinha nas montanhas. A casinha era pequena, mas aconchegante, com paredes de pedra e um telhado de madeira. Do lado de fora, um jardim florido enchia o ar de perfume e cores vibrantes. Isaac amava brincar no jardim, correr pelas montanhas e explorar cada canto da natureza. Ele adorava dinossauros, imaginava que era um T-Rex gigante, rugindo alto e correndo entre as árvores!
Mas mais do que tudo, Isaac amava sua avó. Ela morava em um vale próximo, onde a grama era verde e as flores ainda mais coloridas. A avó de Isaac era uma pessoa doce e gentil, sempre com um sorriso no rosto. Ela tinha costurado um capuz vermelho para Isaac, que ele usava para se proteger do frio. Era um capuz lindo, que combinava com seus cabelos castanhos e crespos e seus olhos pretos brilhantes. Por causa do capuz, todos o chamavam de Chapeuzinho Vermelho.
Um dia, a mãe de Isaac lhe pediu para levar uma cesta de comidas para sua avó, que estava um pouco doente.
“Isaac, meu bem, você poderia levar estas comidinhas para sua avó? Ela está um pouco gripada e precisa de cuidados!”, disse a mãe de Isaac.
“Claro, mamãe!”, respondeu Isaac, com seus olhos brilhando de entusiasmo. Ele adorava visitar sua avó e levar presentes.
“Mas vá pelo caminho da estrada, meu amor. É mais longo, mas mais seguro”, disse sua mãe. “A floresta está muito perigosa.”
Isaac sabia que o caminho da floresta era mais curto, mas ele era muito curioso e adorava as aventuras que a floresta escondia! Mesmo sua mãe pedindo para ele ir pelo caminho mais longo, ele decidiu ir pelo caminho da floresta, pois queria ver os animais e as árvores que só viviam ali!
“Mamãe, prometo que vou voltar amanhã! Não vou comer nada da cesta”, disse Isaac, com um sorriso travesso.
Sua mãe colocou na cesta um bolo delicioso, um pote de geleia caseira, frutas frescas e um suco de laranja bem gelado. Nada melhor do que uma comida feita com amor para melhorar qualquer doença!
Isaac, ou melhor, Chapeuzinho Vermelho, colocou seu capuz vermelho e saiu de casa com a cesta cheia de guloseimas. Ele caminhava pela floresta, observando as árvores altas, os pássaros cantando e os esquilos brincando.
De repente, Isaac viu um lobo enorme! Ele estava sentado na beira do caminho, com a língua de fora, parecendo cansado.
“Olá, Chapeuzinho Vermelho”, disse o lobo, com uma voz rouca e aveludada. “Para onde você vai tão apressado?”
Isaac, que era muito curioso, parou para conversar com o lobo.
“Estou levando essas comidinhas para minha avó. Ela está doente e precisa de cuidados!”, respondeu Isaac, sem desconfiar da malícia do lobo.
“Que gentileza, Chapeuzinho Vermelho! Que tal você ir pelo caminho da estrada? É mais longo, mas mais seguro. E eu vou pelo caminho da floresta, para ver se encontro alguma flor bonita para sua avó!”, disse o lobo, com um sorriso falso.
Isaac agradeceu ao lobo e continuou seu caminho, sem imaginar o perigo que o aguardava.
O lobo esperou Isaac se afastar e, então, seguiu correndo pelo caminho da floresta. Ele queria chegar na casa da avó de Isaac antes da criança. E assim aconteceu!
O lobo chegou à casa da avó de Isaac e, com uma mordida só, a devorou! Depois, ele se vestiu com as roupas da avó, deitou na cama e esperou Isaac chegar.
Isaac caminhou por muito tempo, observando as árvores e os animais da floresta. Ele se divertia tanto que nem percebeu que o tempo estava passando. Quando finalmente chegou à casa de sua avó, bateu na porta.
“Pode entrar, meu bem!”, disse uma voz rouca e fraca.
Isaac abriu a porta e viu sua avó deitada na cama, com a cara pálida e os olhos fundos.
“Avó, como você está?”, perguntou Isaac, com um olhar preocupado.
“Estou melhor agora que você chegou, meu bem! Mas o que é isso? Como seus olhos estão grandes! E o nariz, tão grande! E a boca, meu Deus, como está grande!”, disse o lobo, disfarçado de avó.
Isaac achou estranho a aparência de sua avó.
“Avó, por que seus olhos estão tão grandes?”, perguntou Isaac.
“É para te ver melhor, meu bem!”, respondeu o lobo, com um sorriso maldoso.
“Avó, por que seu nariz está tão grande?”, perguntou Isaac, com um olhar de espanto.
“É para sentir melhor seu cheiro, meu bem!”, respondeu o lobo, com um sorriso ainda mais maldoso.
“Avó, por que sua boca está tão grande?”, perguntou Isaac, com medo.
“É para sentir melhor seu gosto!”, respondeu o lobo, com uma gargalhada assustadora.
De repente, o lobo se jogou em cima de Isaac, com a boca aberta, pronto para devorá-lo!
Mas, naquele momento, um senhor andava pela floresta, era um sábio lenhador, que tinha poderes mágicos! Ele escutava Isaac em apuros!
“Socorro!”, gritou Isaac.
O lenhador ouviu o grito da criança e correu até a casa da avó. Quando viu o lobo com a boca aberta, pronto para engolir Isaac, ele ficou furioso!
Antes que o lobo pudesse comer Chapeuzinho Vermelho, o lenhador entrou na casa e, com um gesto mágico, fez o lobo se tornar manso e dócil. O lenhador então colocou o lobo para dormir.
Isaac, com a voz tremendo, contou para o lenhador que o lobo tinha comido sua avó. O lenhador sorriu e disse: “Não há maldade que vença a bondade!”
Com um movimento mágico de suas mãos, o lenhador tirou a avó da barriga do lobo! Isaac abraçou sua avó com força, tão feliz por tê-la de volta!
Isaac, que vestia seu capuz vermelho, cobrindo seu cabelo crespo, agradeceu ao lenhador e ofereceu as comidas gostosas que sua mãe tinha preparado.
Naquela noite, Isaac, sua avó e o lenhador mágico se deliciaram com as comidas feitas pela mãe de Isaac. E não é que essa história deu fome?