Chapeuzinho vermelho com Manuela

Chapeuzinho vermelho com Manuela

Era uma vez uma criança chamada Manuela e ela vivia com sua mãe em uma casinha nas montanhas. A casinha era pequena, mas aconchegante, com paredes de pedra e um telhado de madeira. Do lado de fora, havia um jardim florido, onde Manuela adorava brincar com seu cachorrinho, o Léo. A vista da janela era linda, com campos verdes e montanhas azuis. Manuela adorava desenhar! Ela passava horas e horas pintando flores, árvores e seus animais favoritos. Mas, mais do que tudo, Manuela amava sua avó.

Sua avó tinha costurado um capuz vermelho para que Manuela se protegesse do frio. Todos chamavam Manuela de Chapeuzinho Vermelho, e o capuz ficava lindo em seu cabelo ruivo e ondulado e seus olhos castanhos.

Certo dia, a mãe de Manuela pediu para a criança ir até a casa de sua avó. A avó de Manuela estava um pouco doente e precisava de cuidados.

"Manuela, meu bem, você pode levar esta cesta para a sua avó? Ela está um pouco gripada e precisa de carinho." Disse a mãe de Manuela.

"Claro, mamãe! Vou levar as melhores comidinhas para a vovó ficar bem rapidinho!" Respondeu Manuela.

"Que bom, meu amor! Vá pelo caminho da estrada, ele é mais longo, mas é mais seguro. Não vá pela floresta, pois é muito perigoso!" Disse a mãe.

Manuela, com seu sorriso alegre, pegou a cesta e beijou a mãe. A cesta estava cheia de delícias: bolo de chocolate, biscoitos amanteigados e um delicioso chá de camomila para a avó.

"Volto amanhã, mamãe!" Disse Manuela, com seu capuz vermelho balançando.

E assim, Chapeuzinho Vermelho saiu de casa, com sua cesta cheia de amor. Ela não comeu nada, pois sabia que a avó precisava mais das guloseimas.

Assim que Manuela saiu de casa, encontrou um lobo. Ele era grande e malvado, mas estava fingindo ser gentil.

"Olá, menina! Para onde você vai com essa cesta tão bonita?" Perguntou o lobo.

"Olá, senhor Lobo! Estou levando comidinhas para a minha avó, que está doente." Respondeu Manuela.

"Que legal! Boa sorte! Vou por outro caminho, até mais!" Disse o lobo, fingindo ser educado.

Manuela seguiu pelo caminho mais longo, mas mais seguro... Mas o que Manuela não sabia era que o lobo tinha pegado o caminho da floresta e pretendia chegar na casa da avó antes da criança. E assim aconteceu!

O lobo chegou na casa da avó e, com uma mordida só, a comeu! Ele vestiu as roupas da avó, deitou-se na cama e esperou por Chapeuzinho Vermelho.

Manuela chegou à casa da avó e viu a porta entreaberta.

"Vovó, que bom que você está aqui!" Disse Manuela, com seu sorriso alegre.

"Entre, meu bem! Agradeço a sua visita. Mas que olhos grandes você tem, meu bem!" Disse o lobo, disfarçado de avó.

"É que eu quero ver você melhor, vovó!" Respondeu Manuela.

"E que nariz grande você tem!" Disse o lobo.

"É que eu quero sentir seu cheiro, vovó!" Respondeu Manuela.

"E que boca grande você tem!" Disse o lobo, mostrando os dentes.

"É que eu quero sentir melhor seu gosto!" Disse o lobo, abrindo a boca bem grande.

O lobo avançou em Manuela, mas antes que ele pudesse comê-la, um senhor andava pela floresta. Ele era um sábio lenhador, que tinha poderes mágicos! O senhor escutou Manuela em apuros e entrou na casa.

"Pare com isso, lobo! Não faça mal à menina!" Gritou o lenhador.

O senhor mágico conseguiu encantar o lobo, fazendo com que ele se tornasse manso e dócil. Ele colocou o lobo para dormir.

"O que aconteceu, minha querida?" Perguntou o lenhador.

Manuela contou tudo para o lenhador, sobre o lobo e sobre a avó.

"Não se preocupe, meu bem! A bondade sempre vence a maldade!" Disse o lenhador, sorrindo.

O lenhador mexeu suas mãos mágicas e tirou a avó da barriga do lobo! A avó estava bem, só um pouco assustada.

Manuela abraçou sua avó com força, feliz por tê-la salva.

"Obrigada, senhor lenhador! Você é um herói!" Disse Manuela.

"Obrigada, minha querida!" Respondeu o lenhador.

"E obrigado por estas guloseimas deliciosas!" Disse o lenhador, pegando a cesta de Manuela.

Naquela noite, Manuela, sua avó e o lenhador mágico se deliciaram com as comidas feitas pela mãe de Manuela.

E não é que essa história deu fome?

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