Era uma vez uma criança chamada Pedro e ela vivia com sua mãe em uma casinha nas montanhas. A casa era pequena, de madeira, com janelas coloridas e um telhado inclinado que parecia um chapéu de bruxa. No quintal, havia um jardim florido, onde Pedro adorava brincar de cientista, inventando experimentos maluco com as plantas. Mas, mais do que tudo, Pedro amava sua avó! Ela morava em um vale vizinho, um pouco mais afastado, e sempre o recebia com um sorriso enorme e abraços apertados. A avó de Pedro tinha costurado um capuz vermelho para que ele se protegesse do frio. Todos chamavam Pedro de Chapeuzinho Vermelho, e o capuz combinava perfeitamente com o cabelo preto e ondulado e os olhos castanhos de Pedro.
Certo dia, a mãe de Pedro chamou o menino: "Pedro, minha querida, a vovó está um pouco doente. Você pode levar esta cesta com comidas para ela? Preciso que você vá até a casa dela, no outro vale". Pedro, com um sorriso no rosto, já estava quase correndo para pegar a cesta. A mãe, com um olhar preocupado, disse: "Pedro, você pode ir pela estrada, é o caminho mais longo, mas mais seguro. A floresta é muito perigosa". Pedro, com a inteligência que sempre o caracterizava, concordou com a mãe. A cesta estava cheia de coisas gostosas: bolo de chocolate, torta de maçã, pão de queijo, tudo feito com amor para dar forças à avó. "Volto amanhã, mamãe!", gritou Pedro enquanto saía de casa. Ele era tão inteligente que sabia que a cesta estava pesada e, por isso, decidiu não comer nada no caminho.
Logo que Pedro saiu de casa, ele encontrou um lobo. O lobo era grande e malvado, mas fingia ser gentil. "Onde você vai, menino?", perguntou o lobo com um sorriso falso. "Vou levar comida para a minha avó que está doente", respondeu Pedro, sem desconfiar de nada. O lobo se despediu e seguiu seu caminho, mas Pedro não sabia que o lobo estava mentindo! Na verdade, ele queria chegar à casa da avó antes de Pedro. O lobo correu pela floresta, enquanto Pedro caminhava pela estrada, sem saber do perigo que se aproximava.
Pedro demorou um pouco para chegar à casa da avó. Quando ele bateu na porta, ninguém respondeu. Ele abriu a porta e entrou, e viu sua avó deitada na cama, com a cara pálida e os olhos fechados. "Vovó, você está muito mal!", exclamou Pedro. Mas a avó não respondeu. Pedro se aproximou da cama e viu que a avó estava usando um chapéu de dormir e um roupão de seda. A avó estava muito diferente. "Vovó, por que seus olhos estão tão grandes?", perguntou Pedro, assustado. "É para te ver melhor, meu querido", respondeu uma voz rouca e grossa. "E por que seu nariz está tão grande?", insistiu Pedro. "É para sentir melhor o seu cheiro", respondeu a voz, ainda mais rouca. "E por que sua boca está tão grande?", perguntou Pedro, agora com medo. "É para...", o lobo não terminou a frase. De uma vez, ele abriu a boca enorme e se lançou em cima de Pedro!
"Socorro! Socorro!", gritou Pedro. Nesse momento, um senhor andava pela floresta. Era um lenhador sábio e poderoso, que tinha poderes mágicos! Ele ouviu o grito de Pedro e correu para a casa. O lenhador viu o lobo prestes a devorar Pedro e, com um passe de mágica, fez o lobo se tornar manso e dócil. O lobo, que antes era malvado, agora estava dormindo profundamente em um canto da sala. Pedro, aliviado, contou tudo para o lenhador. "Não se preocupe, meu querido", disse o lenhador. "A bondade sempre vence a maldade!" Com um movimento de suas mãos mágicas, o lenhador tirou a avó da barriga do lobo.
Pedro abraçou sua amada avó com força e ficou muito feliz em vê-la viva. "Obrigada, senhor lenhador!", disse Pedro. "Você salvou a minha vida!" O lenhador sorriu e disse: "De nada, meu querido. Agora vamos comer!". Pedro, usando seu capuz vermelho, ofereceu as comidas gostosas que sua mãe tinha preparado. E não é que essa história deu fome?