Era uma vez uma criança chamada Rafael e ela vivia com sua mãe em uma casinha nas montanhas. A casinha era pequena, mas aconchegante, com janelas que pareciam olhos atentos para o verde vibrante das montanhas. Rafael adorava brincar no quintal, cercado por flores coloridas e árvores altas. Ele amava correr e pular, e seu passatempo favorito era brincar de Carros. Mas mais do que tudo, Rafael amava sua avó! Ela morava em um vale próximo, e Rafael visitava-a sempre que podia. A avó de Rafael tinha costurado um capuz vermelho para ele se proteger do frio, e todos o chamavam de Chapeuzinho Vermelho! O capuz vermelho combinava perfeitamente com os olhos pretos e o cabelo castanho e liso de Rafael.
Certo dia, a mãe de Rafael disse: "Rafael, sua avó está um pouco doente e precisa de cuidados. Você pode levar esta cesta com comidas gostosas para ela?" Rafael, agitado como sempre, respondeu: "Claro que sim, mamãe! Mas não posso comer nada, pois preciso levar tudo para a vovó!". A mãe de Rafael sorriu e disse: "Que bom, meu amor! Vá pelo caminho da estrada, é mais longo, mas mais seguro. E lembre-se de voltar para casa amanhã!" Rafael pegou a cesta com as comidas deliciosas, colocou o capuz vermelho e saiu de casa, prometendo que voltaria no dia seguinte.
Rafael andava pela estrada, observando as paisagens que passavam. Ele estava tão concentrado em sua jornada que nem percebeu quando um lobo passou por ele. O lobo era malvado, mas fingia ser gentil. "Onde você está indo, Chapeuzinho Vermelho?", perguntou o lobo, com um sorriso falso. "Estou levando comidinhas para minha avó", respondeu Rafael, sem suspeitar de nada. "Que legal! Vou seguir meu caminho, até mais!", disse o lobo, e seguiu por um caminho diferente.
Rafael continuou andando pela estrada, feliz e tranquilo. Mas o que ele não sabia era que o lobo tinha pegado o caminho da floresta para chegar na casa da avó antes dele. E assim aconteceu! O lobo chegou na casa da avó e, com uma mordida só, a comeu! Depois, o lobo se vestiu com as roupas da avó e esperou pacientemente a chegada de Rafael.
Quando Rafael chegou à casa da avó, ele ficou assustado! "Vovó, que olhos grandes você tem!", exclamou Rafael. "É para te ver melhor, meu bem!", respondeu o lobo, imitando a voz da avó. "Vovó, que nariz grande você tem!", disse Rafael. "É para sentir melhor o seu cheiro, meu amor!", respondeu o lobo. "Vovó, que boca grande você tem!", exclamou Rafael, com medo. "É para te comer melhor!", gritou o lobo, mostrando seus dentes afiados.
De repente, um senhor andava pela floresta. Era um lenhador sábio, que tinha poderes mágicos! Ele ouviu os gritos de Rafael e correu para ajudar. Antes que o lobo pudesse comer Rafael, o lenhador entrou na casa e salvou a criança. O lenhador era tão forte que conseguiu encantar o lobo, fazendo com que ele se tornasse manso e dócil. Ele colocou o lobo para dormir e, com um toque mágico, tirou a avó da barriga do lobo!
Rafael abraçou sua avó com força! "Obrigada, senhor lenhador!", disse Rafael, com o capuz vermelho cobrindo seu cabelo castanho. "Não há maldade que vença a bondade!", disse o lenhador, sorrindo. "E essas comidas deliciosas que você trouxe, Chapeuzinho Vermelho, vão ajudar sua avó a recuperar as forças!".
Naquela noite, Rafael, sua avó e o lenhador mágico se deliciaram com as comidas feitas pela mãe de Rafael. Eles riram e contaram histórias até tarde. E não é que essa história deu fome?
