Era uma vez uma criança chamada Rafaela e ela vivia com sua mãe em uma casinha nas montanhas. A casinha era pequena e aconchegante, com paredes de pedra e um telhado de madeira. De manhã, os raios de sol entravam pelas janelas e iluminavam a cozinha, onde a mãe de Rafaela preparava um delicioso café da manhã. Rafaela amava acordar com o cheiro de pão fresco e bolo de frutas.
Rafaela adorava brincar com animais! Ela tinha um gatinho chamado Pelúcia e um cachorrinho chamado Totó. Mas, mais do que tudo, ela amava sua avó! A avó de Rafaela era muito especial para ela. Era a avó que contava as melhores histórias, que fazia os melhores doces e que tinha uma voz doce e calma. Para proteger Rafaela do frio, sua avó tinha costurado um capuz vermelho para ela. Por causa do capuz vermelho, todos a chamavam de Chapeuzinho Vermelho. O capuz ficava lindo em Rafaela, com seus cabelos castanhos lisos e seus olhos verdes brilhantes.
Um dia, a mãe de Rafaela pediu à criança que fosse até a casa de sua avó. A avó estava um pouco doente e precisava de cuidados. "Rafaela, querida, pode ir levar essa cesta para a vovó? Ela está um pouco gripada e precisa de carinho." "Claro, mamãe!" respondeu Rafaela. "Eu vou cuidar dela com todo meu amor." "Vá pelo caminho da estrada, querida. É mais longo, mas mais seguro. A floresta é perigosa, e você sabe que eu não gosto que você vá sozinha para lá." A mãe de Rafaela se preocupava muito com sua filha, mas Rafaela era uma menina muito amável e obediente. Ela sabia que sua mãe só queria protegê-la.
A mãe de Rafaela colocou na cesta vários alimentos deliciosos. Havia um bolo de chocolate, um pão de queijo, um pote de geleia de morango e um buquê de flores frescas. "Para a vovó ficar bem rapidinho!", disse a mãe de Rafaela enquanto colocava as coisas na cesta. "Nada melhor que uma comida feita com amor para melhorar qualquer doença!" Rafaela assentiu com a cabeça. Ela estava ansiosa para ver sua avó e dar um abraço apertado nela. "Eu volto amanhã, mamãe! Te amo!" gritou Rafaela enquanto saía de casa com seu capuz vermelho e a cesta de comida. Rafaela era uma menina muito gentil e não comia nada antes de chegar na casa da avó. "Vou deixar tudo para ela!", pensou Rafaela enquanto caminhava pela estrada.
Logo que Rafaela saiu de casa, encontrou um lobo. O lobo era grande e tinha uma cara malvada, mas fingia ser gentil. "Olá, menina! Para onde você está indo com essa cesta tão bonita?" perguntou o lobo. Rafaela, sem desconfiar de nada, respondeu: "Estou levando comidinhas para a minha avó. Ela está um pouco doente." "Que pena! Mas não se preocupe, eu vou te ajudar. Vá pelo caminho da floresta, é mais rápido!" disse o lobo com uma voz suave. Rafaela agradeceu ao lobo e seguiu seu caminho, sem saber que ele estava mentindo. O lobo, na verdade, era muito esperto e malvado. Ele queria chegar na casa da avó de Rafaela antes dela para poder fazer uma travessura.
Rafaela foi pelo caminho da estrada, que era mais longo, mas mais seguro... Mas o que Rafaela não sabia era que o lobo tinha pego o caminho da floresta e pretendia chegar na casa de sua avó antes dela. E assim aconteceu! O lobo chegou na casa da avó de Rafaela antes dela. Ele bateu na porta e a avó, fraca e doente, abriu a porta. O lobo, com um sorriso malvado, entrou na casa e, numa mordida só, comeu a pobre senhora. Depois, o lobo se vestiu com as roupas da avó e se deitou na cama, esperando a chegada de Rafaela.
Rafaela chegou na casa da avó e bateu na porta. "Vovó, sou eu, Rafaela! Vim te visitar." A voz do lobo, disfarçada, respondeu: "Entre, minha querida! Estou esperando você." Rafaela entrou e viu sua avó deitada na cama. Mas algo estava estranho. "Vovó, como seus olhos estão grandes!" exclamou Rafaela. "É para te ver melhor, minha querida!" respondeu o lobo. "Vovó, como seu nariz está grande!" disse Rafaela, preocupada. "É para sentir melhor o seu cheiro, minha querida!" disse o lobo. "Vovó, como sua boca está grande!" exclamou Rafaela, assustada. "É para te comer melhor, minha querida!" disse o lobo, mostrando seus dentes afiados.
Nesse momento, um senhor andava pela floresta. Era um sábio lenhador, que tinha poderes mágicos! Ele ouviu os gritos de Rafaela e correu para ajudar. Antes que o lobo pudesse comer Chapeuzinho Vermelho, o senhor entrou na casa e conseguiu salvar a criança. O lenhador mágico conseguiu encantar o lobo, fazendo com que ele se tornasse manso e dócil. Ele o colocou para dormir em um canto da sala. Rafaela contou tudo para o lenhador. "O lobo comeu minha avó!" disse ela, chorando. O lenhador sorriu. "Não se preocupe, minha querida. Não há maldade que vença a bondade!" Com um movimento de suas mãos mágicas, o lenhador tirou a avó da barriga do lobo!
Rafaela abraçou sua tão amada avó! Ela estava muito feliz por ter sido salva. "Obrigada, senhor lenhador! Você me salvou!" disse Rafaela, com lágrimas de alegria. Rafaela, que vestia seu capuz vermelho cobrindo seus cabelos castanhos lisos, agradeceu ao lenhador e ofereceu as comidas gostosas que sua mãe tinha preparado. "Tome, senhor lenhador, coma comigo! São as comidas que minha mãe fez com muito carinho para a vovó!"
Naquela noite, Rafaela, sua avó e o lenhador mágico se deliciaram com as comidas feitas pela mãe de Rafaela. Eles contaram histórias e riram muito, esquecendo o susto que passaram. E não é que essa história deu fome?