Chapeuzinho vermelho com Samuel

Chapeuzinho vermelho com Samuel

Era uma vez uma criança chamada Samuel e ela vivia com sua mãe em uma casinha nas montanhas… A casa era pequena, mas aconchegante, com paredes de pedra e um telhado de madeira. A janela da sala de estar oferecia uma vista linda para as montanhas, e Samuel adorava passar horas olhando para as nuvens brancas flutuando no céu azul. Samuel tinha cinco anos e adorava brincar de super-herói! Ele até tinha um esconderijo secreto, que ele chamava de Fortaleza Secreta, atrás de um velho armário no quarto. Lá, ele guardava seus brinquedos e planejava suas aventuras, sempre imaginando que tinha super velocidade, como o Flash. Mas, mais do que tudo, Samuel amava sua avó! Ela era uma senhora doce e divertida, que sempre tinha uma história para contar e um abraço quentinho para dar. A avó de Samuel tinha costurado um capuz vermelho para que ele se protegesse do frio. Por causa do capuz, todos chamavam Samuel de Chapeuzinho Vermelho, e o apelido combinava perfeitamente com ele, com seus olhos castanhos brilhantes e seu cabelo crespo e preto.

Um dia, a mãe de Samuel disse: "Samuel, sua avó está um pouco doente. Você poderia levar esta cesta com comida para ela? É só um vale mais adiante, mas tome cuidado com o caminho da floresta, pois é muito perigoso! É melhor ir pela estrada, mesmo que seja mais longo." Samuel, que era muito inteligente, sabia que sua mãe estava certa. A floresta era escura e cheia de mistérios, e Samuel não queria se arriscar.

A mãe de Samuel colocou na cesta várias coisas gostosas: bolo, frutas, torta e um pote de mel. Nada melhor do que uma comida feita com amor para melhorar qualquer doença! Samuel, ou melhor, Chapeuzinho Vermelho, pegou a cesta e colocou o capuz vermelho na cabeça. "Volto amanhã, mamãe!", disse ele, antes de sair de casa. Samuel, que era muito esperto, não comeu nada da cesta, pois sabia que a comida era para sua avó. Ele queria que ela ficasse bem logo!

Assim que saiu da casa, Samuel encontrou um lobo! O lobo era grande e tinha olhos amarelos brilhantes. "Olá, Chapeuzinho Vermelho!", disse o lobo, com uma voz doce. "Onde você está indo com essa cesta?" Samuel, um pouco assustado, mas confiante, respondeu: "Estou levando comida para a minha avó, que está doente!" O lobo sorriu e disse: "Que legal! Eu também vou visitar minha avó. Vou pelo caminho da floresta, pois é mais rápido!" O lobo se despediu de Samuel e seguiu seu caminho. Samuel continuou andando pela estrada, sem desconfiar de nada.

Mas o lobo não estava indo visitar sua avó. Ele tinha pegado o caminho da floresta e, com suas patas velozes, chegou na casa da avó de Samuel antes do Chapeuzinho Vermelho. O lobo, que era malvado, abriu a porta com um golpe de pata e entrou. Ele viu a avó de Samuel dormindo na cama e, de uma só mordida, a comeu!

Quando Samuel chegou na casa de sua avó, viu a porta entreaberta. "Vovó, vovó!", ele chamou, entrando na casa. A avó estava deitada na cama, com o lençol puxado até o pescoço. "Chapeuzinho Vermelho, que bom que você chegou!", disse a avó, com uma voz rouca. "Entre e me dê a cesta com a comida!" Samuel se aproximou da cama e achou a aparência da avó estranha. "Vovó, seus olhos estão tão grandes!", exclamou ele. "É para ver você melhor, meu bem!", respondeu a avó, com um sorriso malicioso. "Vovó, seu nariz está tão grande!", perguntou Samuel, assustado. "É para sentir melhor seu cheiro, meu bem!", disse a avó, com a boca cheia de dentes afiados. "Vovó, sua boca está tão grande!", exclamou Samuel, dando um passo para trás. "É para sentir melhor seu gosto!", disse a avó, saltando da cama e engolfando Samuel em uma só mordida!

De repente, um senhor andava pela floresta. Era um sábio lenhador, que tinha poderes mágicos! O senhor escuta Samuel em apuros e corre para a casa. Antes que o lobo pudesse comer Chapeuzinho Vermelho, o lenhador entra na casa. O senhor, que era muito forte, deu um soco no lobo que fez o bicho cair no chão. "Que maldade você fez!", disse o lenhador. "Comer a avó do Chapeuzinho Vermelho e tentar comer a criança?" O lenhador era mágico, e mexendo suas mãos, fez com que o lobo se tornasse manso e dócil. O lobo, que antes era feroz, agora estava tranquilo e dormindo. Samuel, ainda assustado, contou ao lenhador que o lobo tinha comido sua avó. O lenhador sorriu e disse: "Não há maldade que vença a bondade!" E apenas mexendo suas mãos, tirou a avó da barriga do lobo!

Samuel, que vestia seu capuz vermelho, cobrindo seu cabelo crespo, abraçou sua amada avó com força. "Obrigada, senhor!", ele disse, agradecendo ao lenhador. "Que bom que você está bem, vovó!", ele disse, feliz. Samuel ofereceu ao lenhador as comidas gostosas que sua mãe tinha preparado.

Naquela noite, Samuel, sua avó e o lenhador mágico se deliciaram com as comidas feitas pela mãe de Samuel. Todos ficaram felizes e contentes, com a história de como a bondade e a magia venceram a maldade.

E não é que essa história deu fome?

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