João e o pé de feijão com Isabella

João e o pé de feijão com Isabella

Isabella e João adoravam ser vizinhos! Eles viviam em casas próximas, em Brasília. A única diferença é que João tinha um quintal enorme, todo gramado, em outras épocas, viviam ali muitas vacas e galinhas. Hoje, João vivia com sua mãe e uma única vaca no quintal, a Branca, e às vezes, seu leite era tudo o que comiam no dia. Mas sempre que podia, Isabella levava alguns lanches para garantir a brincadeira sem fim pelo gramado, e a mãe de João sempre agradecia. João adorava brincar de pega-pega e Isabella dos seus interesses em Unicórnios. Naquele dia, brincavam de cavalgar Unicórnios imaginários no gramado verde.

“Olha, João, meu unicórnio mágico está voando!”, gritava Isabella, com seus olhos azuis brilhando. “Ele tem um chifre dourado e uma cauda arco-íris!”

João, com seu cabelo castanho e sorriso largo, corria atrás dela, rindo: “Peguei você! Mas cuidado, o meu unicórnio é mais rápido!”

De repente, a mãe de João apareceu na porta. “João, meu bem, preciso que você me ajude a vender a Branca. Precisamos de mais do que apenas leite”.

João ficou triste. “Mas mãe, eu gosto tanto da Branca!”

“Eu sei, meu amor, mas precisamos pensar no futuro. Você pode me ajudar a levá-la para a feira?”

João, cabisbaixo, chamou Isabella: “Isabella, a gente precisa levar a Branca para a feira. A mamãe precisa vender ela.”

Isabella, sempre amigável, deu um abraço em João: “Não se preocupe, João! Vamos encontrar um bom lar para a Branca!”

E, entre risadas, os dois seguiram em direção à feira, com Branca atrás deles.

Quando passavam por uma esquina, encontraram um senhor simpático. “João, você está vendendo essa vaca linda? Tenho algo que pode lhe interessar!”

O senhor tirou um saco de feijões mágicos da mochila. “Esses feijões são especiais! Eles podem dar tudo o que você precisa!”

João e Isabella olharam para os feijões, com seus olhos brilhando. “Feijões? Mas como assim?” perguntou Isabella.

“Eles são mágicos! Plantem-os e verão! Alimentarão vocês por muito tempo!”, respondeu o senhor, com um sorriso.

João, sempre muito esperto, pensou: “Feijão alimenta mais do que leite! Podemos ter comida para todos os dias!”

Isabella, com sua voz doce, concordou: “Sim! A Branca vai gostar de um novo lar, e nós vamos ter comida para todos os dias!”

E assim, João e Isabella aceitaram a proposta e seguiram para casa com os feijões mágicos.

Quando chegaram, a mãe de João ficou muito surpresa. “João, o que aconteceu? Você vendeu a Branca?”

João, com a voz tremula, respondeu: “Sim, mãe! Trocamos ela por feijões mágicos!”

A mãe de João começou a chorar. “Meu filho, esse senhor te enganou! Esses feijões não são mágicos! Você me deixou sem a Branca e sem comida!”

Isabella, preocupada, abraçou João. “Não se preocupe, João! Vamos ajudar sua mãe!”

A mãe de João pediu que Isabella voltasse para casa e que João fosse dormir. Naquela noite, chorando, João não sabia o que comeriam no dia seguinte. Com raiva, jogou os feijões mágicos pela janela e foi dormir.

No dia seguinte, quando João acordou, viu algo incrível! Um pé de feijão enorme tinha crescido no quintal, tão alto que chegava até as nuvens! A mãe de João ficou surpresa, mas não sabia muito bem o que fazer. “João, o que aconteceu? Este pé de feijão…”, começou a falar, mas João já estava chamando Isabella para brincar.

“Isabella, venha ver! O pé de feijão é mágico! Ele nos leva até as nuvens!” João gritou, cheio de entusiasmo.

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“Que legal, João! Vamos subir nele!” Isabella, sempre curiosa, concordou.

João e Isabella começaram a escalar o pé de feijão, com muita curiosidade. A subida não acabava! As nuvens pareciam tão perto, mas a cada passo, ficavam mais altas. Isabella, com sua alegria contagiante, cantava para animar João. “Vamos lá, João! Você consegue! Quase chegamos lá!”

E, finalmente, depois de muito esforço, João e Isabella passaram das nuvens e encontraram um castelo enorme! Uma senhora muito alta e simpática os recebeu. “Bem-vindos! Sejam bem-vindos ao meu castelo!”

“Obrigada!”, respondeu Isabella, com seu sorriso radiante.

Mas, a senhora, com um olhar preocupado, disse: “Meu marido é um gigante muito faminto! Ele se alimenta de crianças! Vocês precisam ir embora!”

De repente, o chão começou a tremer! O gigante estava chegando! João e Isabella se esconderam rapidamente, com medo. No esconderijo, eles encontraram algumas moedas de ouro no chão. João, esperto, colocou as moedas no bolso.

Quando o barulho do gigante diminuiu, João e Isabella saíram correndo e desceram o pé de feijão o mais rápido que puderam.

“Ufa! Que susto!”, disse Isabella, aliviada. “Meu esconderijo Nuvem Mágica é muito melhor que esse lugar!”

João, com um sorriso travesso, respondeu: “É verdade! Mas olha, peguei umas moedas de ouro! Vamos viver de forma simples, mas com conforto. Quando as moedas acabarem, subimos de novo!”

E assim, João e sua mãe viveram de forma simples, mas confortável com as moedas que João havia pegado. A mãe de João, agora mais feliz, dava pedaços de bolo para Isabella levar para casa, retribuindo o cuidado que Isabella sempre teve com João.

“Na minha casa vão gostar muito!”, disse Isabella, com sua voz doce e gentil.

Enfim, as moedas acabaram. João e Isabella, mesmo com medo do gigante, decidiram escalar o pé de feijão mais uma vez. Desta vez, entraram no castelo e se esconderam na cozinha. Lá estava o gigante, cuidando de uma pata gorda. E, para a surpresa de João e Isabella, a pata botava ovos de ouro!

Eles esperaram o gigante dormir e, com cuidado, capturaram a pata, que não fez barulho nenhum. Então, com muita dificuldade, desceram com ela.

“Conseguimos, João!”, gritou Isabella, com a voz cheia de alegria. “Agora sua mãe vai ter ovos de ouro todos os dias!”

A mãe de João ficou muito feliz! Eles nunca mais precisariam se preocupar com comida! Mas, João, observador, tinha visto uma harpa de ouro na saída do castelo e pensou: “Dessa vez, eu vou sozinho. Preciso da harpa!”

No dia seguinte, João não foi brincar com Isabella. Ele subiu o pé de feijão sozinho. Sabia exatamente onde a harpa estava. Mas, desta vez, o gigante o esperava na porta!

O gigante começou a perseguir João, que correu o mais rápido que podia. Finalmente, conseguiu descer pelo pé de feijão!

Aflito, João correu para casa de Isabella e contou tudo o que tinha acontecido. “Isabella, preciso da sua ajuda! O gigante está atrás de mim! Precisamos cortar o pé de feijão para que ele não possa descer!”

Isabella, sempre pronta para ajudar, concordou: “Vamos cortar o pé de feijão! Assim, sua mãe vai ficar feliz com a pata gorda e o gigante não vai nos machucar!”

João e Isabella pegaram um machado e, com muito esforço, começaram a cortar o pé de feijão. Foi difícil, mas com a ajuda de Isabella, conseguiram! O gigante nunca mais poderia descer!

“João, a gente só precisa do necessário, nem mais, nem menos, mas do necessário!”, disse Isabella, com sabedoria. "Aquele perigo não valia a pena!”

A mãe de João ficou aliviada com o fim do pé de feijão. Ela chamou João e Isabella para um lanche gostoso da tarde.

E naquela tarde, a mesa estava cheia na casa de João: de pão, bolo, amor e risadas! O necessário!

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