O Arthur e o Canto da Coragem

O Arthur e o Canto da Coragem

Arthur, um menininho de três anos com olhos brilhantes e um sorriso tímido, adorava dormir e sonhar. Nos seus sonhos, ele era o herói de mil aventuras! Mas quando estava acordado, Arthur era bem quietinho. Ele amava livros e sabia ler todos, dos contos de fadas aos livros de piratas. Na verdade, a biblioteca era seu esconderijo secreto, onde ele se sentia corajoso como um leão!

Certo dia, sua mãe, Marina, uma mulher alegre e que adorava ver Arthur feliz, convidou-o para um lugar mágico: a feira livre! Arthur nunca tinha ido antes e ficou um pouco assustado com tantos cheiros, cores e sons diferentes.

"Mamãe, aqui é muito barulhento", sussurrou Arthur, agarrando a mão de Marina com força.

Marina sorriu, entendendo a timidez do filho. "Eu sei, meu amor. Mas a feira é um lugar cheio de maravilhas! Olha só quantas frutas coloridas, quantas flores cheirosas!"

Enquanto caminhavam pela feira, um passarinho de penas azuis e amarelas pousou na frente de Arthur, cantando uma melodia alegre e vibrante. O menininho ficou encantado! Era como se o passarinho estivesse dizendo: "Não tenha medo, seja corajoso!".

Inspirado pelo canto da avezinha, Arthur sentiu uma onda de autoconfiança tomar conta de si. Ele soltou a mão da mãe e se aproximou de uma barraquinha de frutas.

"Bom dia!", disse Arthur, com um sorriso tímido para a feirante. "Posso experimentar uma fatia de melancia, por favor?". A feirante, surpresa com a iniciativa de Arthur, sorriu e lhe ofereceu uma fatia generosa.

A partir daquele momento, Arthur se sentiu como um explorador desbravando uma terra mágica. Ele experimentou frutas exóticas que nunca tinha visto antes, como o rambutã cabeludo e o physalis dentro da sua lanterninha. Ele até conversou com um senhor que vendia temperos mágicos, que davam sabor a qualquer comida!

A cada nova descoberta, a cada conversa, a cada cheiro e sabor, Arthur sentia a autoconfiança crescer dentro de si. Ele percebeu que ser corajoso não significava não ter medo, mas sim enfrentar os desafios com a cabeça erguida, assim como o passarinho que cantava na feira, livre e feliz.

Quando a tarde chegou, Arthur e Marina voltaram para casa, com a sacola cheia de frutas e temperos, e o coração cheio de alegria. Arthur aprendeu naquele dia que a autoconfiança é como um passarinho dentro de nós: às vezes se esconde com medo, mas basta um pequeno passo, uma nova descoberta, para que ele volte a cantar, mais forte e vibrante do que nunca!

De volta ao seu cantinho na biblioteca, Arthur pegou um livro sobre pássaros, procurando pelo passarinho azul e amarelo que tinha lhe ensinado uma lição tão valiosa. Ele queria aprender a cantar aquela melodia alegre e inspiradora, para nunca se esquecer que a coragem mora dentro de cada um de nós, basta deixarmos ela voar!

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