"Cadê minha escova de dentes azul?!" Enzo exclamou, procurando freneticamente pela pia do banheiro. Era a sua favorita, a que tinha um desenho de um tubarão sorridente! "Filó, você viu?"
Filó, a cadelinha aventureira de Enzo, latiu e balançou o rabo, como quem dissesse: "Aventura? Estou dentro!". Enzo sabia que ela não tinha a resposta, mas sorriu. Era hora de usar seus talentos de detetive!
A primeira pista estava clara: a pasta de dente com gostinho de tutti-frutti, que Enzo usava todas as manhãs e noites (ele era um campeão na escovação!), estava toda esparramada pelo banheiro! "Que bagunça!", pensou Enzo, lembrando das historinhas que sua mãe contava sobre os sereias. "Seriam criaturas mágicas e travessas que amavam fazer espuma?".
Decidido a desvendar o mistério, Enzo, com Filó na sua cola, partiu para o lugar onde descobria coisas incríveis: o parquinho! Deslizando no escorregador como um foguete, ele pensava: "Se eu fosse uma escova de dentes azul, onde eu estaria?".
No balanço, ele viu sua amiga Bia. "Bia, você viu uma escova de dentes azul perdida por aqui?", perguntou Enzo, com um olhar sério de detetive.
"Hmm, vi o Lucas com uma escova diferente hoje cedo", respondeu Bia, balançando as pernas.
Enzo correu até o escorrega espiral, onde Lucas brincava. "Lucas, você viu minha escova azul? É a que tem um tubarão!", perguntou Enzo, com um friozinho na barriga. Ele era um pouco medroso, mas encontrar sua escova era mais importante!
"Acho que vi ela perto da caixa de areia!", disse Lucas, apontando com o dedo.
Enzo e Filó, lado a lado, vasculharam a caixa de areia. Nada da escova. De repente, Filó começou a latir, farejando algo debaixo do banco. E lá estava ela! A escova azul, um pouco suja de areia, mas inteira!
Aliviado e feliz, Enzo agarrou sua escova. "Filó, você é a melhor parceira de investigações do mundo!", exclamou, dando um abraço apertado na cadelinha.
Enquanto voltavam para casa, Enzo pensava em como era importante escovar os dentes, assim como sua mãe sempre dizia. "Se eu não cuidasse bem da minha escova, talvez nunca mais a encontrasse!", ele disse a Filó, que latia em concordância. Afinal, até os aventureiros precisam de dentes brilhantes!