O Caso do Brinquedo Escondido

O Caso do Brinquedo Escondido

"Ele sumiu! Desapareceu!", gritava João, correndo pela sala de estar. Seus olhinhos estavam arregalados e ele segurava firme seu dinossauro de pelúcia, Rex.

"Calma, Joãozinho, o que foi que sumiu?", perguntou o vovô Lindolfo, ajeitando os óculos no rosto.

"O foguete! Eu deixei ele aqui, prontinho pra ir pro espaço, e agora ele sumiu!", João apontava para o canto da sala, onde um tapete colorido imitava o planeta Marte.

Lindolfo adorava uma boa aventura, ainda mais quando envolvia seu neto e um bom mistério. "Parece que temos um caso para o Detetive João!", ele anunciou, sorrindo.

João, animado com a ideia, vestiu seu chapéu de explorador, que era grande demais e caia sobre os olhos. "Vou precisar da sua ajuda, vovô. Esse caso parece ser de outro mundo!"

O primeiro passo era investigar a cena do crime, ou melhor, do desaparecimento. João, com passos rápidos, analisou cada canto da sala. "Não tem marcas de pegadas, Vovô Lindolfo. O ladrão usou um jetpack?".

Lindolfo ria da imaginação do neto. "Pode ser, mas vamos com calma. Lembre-se que ir ao médico é importante, mas não precisamos ir correndo para lá por causa de um foguete desaparecido".

João fez um beicinho. Ele sabia que a consulta no médico era importante, mas desvendar o caso do foguete era muito mais emocionante! "Tá bom, vovô, mas depois vamos procurar o foguete, né?"

"Claro, Joãozinho", Lindolfo prometeu. "Agora, vamos usar a técnica do Detetive Lindolfo: a observação!" Ele apontou para um cantinho do tapete. Havia ali um brilho diferente, como purpurina colorida.

João se aproximou, curioso. "Parece poeira espacial, vovô!"

"Poeira espacial que brilha em várias cores? Interessante...", Lindolfo coçou o queixo, pensativo.

De repente, João se lembrou de uma história que o avô contava sobre seres de outros planetas que visitavam a Terra. "Vovô, será que foram os viajantes estelares que pegaram meu foguete emprestado?"

Lindolfo achou graça da ideia, mas decidiu entrar na brincadeira. "Pode ser! Eles devem ter achado seu foguete incrível e resolveram dar uma voltinha".

João sorriu, imaginando seu brinquedo voando por galáxias distantes. Ele pegou seu dinossauro Rex e disse: "Rex, parece que o caso do foguete desaparecido tem um final feliz! Vamos ao médico e, quando voltarmos, vamos construir uma plataforma de pouso para os viajantes estelares, o que acha?".

Lindolfo abraçou o neto, contente com a forma como ele lidava com a situação. A ida ao médico seria tranquila, João estava feliz e imaginando aventuras espaciais. E o mais importante, o mistério do foguete desaparecido estava resolvido, pelo menos na cabecinha criativa de João.

No caminho para o consultório, João olhava pela janela, procurando por rastros coloridos no céu. Afinal, nunca se sabe quando os viajantes estelares decidem devolver um foguete emprestado, não é mesmo?

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