"Mamãe, cadê o Mimoso?", Alice perguntou, os olhinhos azuis arregalados de preocupação. Estavam quase terminando a mudança para a nova casa em Goiânia, e seu amigo de pelúcia, o macaco Mimoso, havia sumido!
"Calma, meu amor, vamos encontrá-lo!", Marina respondeu, já procurando com o olhar por todos os cantos da sala cheia de caixas. "Onde você viu o Mimoso pela última vez?".
Alice pensou, franzindo o nariz como uma detetive de verdade. "Lembra daquela nuvem fofa que parecia um algodão doce gigante? Eu estava lá em cima com o Mimoso, brincando de balanço!".
Marina riu. Alice tinha uma imaginação incrível! "Mas querida, como você foi parar em uma nuvem? Nuvens ficam lá no céu!".
"Eu virei fada, ué!", Alice respondeu como se fosse a coisa mais normal do mundo. Ela adorava brincar de ser fada, voando pelo seu Mundo dos Sonhos.
Marina sabia que não adiantava discutir com a imaginação fértil de Alice. "Certo, fadinha Alice, então vamos procurar pistas na sua última localização: a nuvem de algodão doce!".
Alice adorou a ideia! Procuraram por toda a sala, atrás das caixas, debaixo dos móveis, até dentro do vaso de flor, mas nada do Mimoso. De repente, Alice viu algo brilhando no chão. Era um fio dourado, fininho como um fio de cabelo de fada!
"Mamãe, uma pista!", Alice gritou, apontando para o fio.
Marina se abaixou e cuidadosamente pegou o fio. Ele era macio e tinha um cheirinho gostoso de banana, o cheiro favorito do Mimoso! Parecia que a brincadeira de fadas de Alice estava ficando séria!
Seguindo a trilha brilhante, mãe e filha chegaram até a janela. Lá fora, o céu estava coberto por nuvens fofinhas e rosadas, como algodão doce! E o fio dourado continuava, subindo, subindo, até desaparecer em meio às nuvens.
"Parece que vamos ter que usar a nossa imaginação de novo!", Marina disse, com um brilho divertido nos olhos. Ela pegou uma caixa vazia e a virou, transformando-a em um foguete.
"Preparada para a decolagem, fadinha Alice?", perguntou Marina, entrando na brincadeira.
"Preparadíssima, Capitã Mamãe!", Alice respondeu, rindo. Com um rugido do motor imaginário, o foguete de papelão decolou rumo às nuvens cor de rosa, em busca do macaco desaparecido!