O Caso do Pássaro Desaparecido

O Caso do Pássaro Desaparecido

Enzo, um garotinho sorridente de cinco anos, amava observar os passarinhos que voavam em volta da sua casa em Salvador. Toda manhã, ele corria para a janela para ouvir seus cantos alegres. Mas naquela manhã, algo estava diferente! Um dos passarinhos, que Enzo apelidara de "Pipoca" por causa de suas penas branquinhas, havia sumido!

"Mãe, o Pipoca não está no jardim!", exclamou Enzo, com os olhos arregalados.

Marina, sua mãe, parou de lavar a louça e foi até ele. Ela também adorava ver os passarinhos com Enzo. "Calma, meu amor. Ele deve estar por perto. Talvez esteja procurando comida em outro lugar."

Mas Enzo não estava convencido. Pipoca sempre tomava café da manhã no pé de goiaba do quintal. Onde ele poderia ter ido? Enzo precisava investigar!

"Mãe, vou procurar o Pipoca. Ele deve estar precisando da gente!", disse Enzo, já correndo para o quintal.

Marina sorriu. Enzo era medroso, mas quando o assunto era seus amigos animais, ele enfrentava qualquer coisa! Ela o observava enquanto ele, como um pequeno detetive, examinava cada canto do jardim. Debaixo da mangueira, perto do portão, até mesmo dentro do latão de reciclagem que Enzo ajudava a separar! Nada do Pipoca.

De repente, Enzo viu algo diferente: uma pena branca, igualzinha às do Pipoca, caída perto da porta da casa.

"Uma pista!", exclamou Enzo, pegando a pena com cuidado.

Ele correu para dentro da casa, com a pena preciosa na mão. "Mãe, achei uma pista!", ele gritou, mostrando a pena para Marina, que agora organizava a sala.

Marina se abaixou e examinou a pena com atenção. "Enzo, você é um detetive de verdade! Mas o que será que essa pista quer nos dizer?", ela perguntou, incentivando o raciocínio do filho.

Enzo pensou um pouco, olhando para a pena e para a porta. Uma ideia iluminou seu rosto. "A porta! Mãe, será que o Pipoca entrou em casa?"

"Mas a porta estava fechada, meu bem", respondeu Marina.

Enzo coçou a cabeça, confuso. Era verdade. Ele se lembrava de ter visto a porta fechada pela manhã. Então, como a pena do Pipoca foi parar ali?

De repente, ele se lembrou de algo que Marina sempre dizia: "Enzo, depois que brincar, guarde seus brinquedos na caixa."

Ele correu para o canto da sala, onde ficava sua caixa de brinquedos, e... lá estava Pipoca! Encolhidinho no fundo da caixa, dormindo tranquilamente.

"Pipoca!", exclamou Enzo, aliviado. O passarinho acordou assustado, mas logo reconheceu o amigo e piava alegremente.

Enzo, com cuidado, pegou Pipoca na mão e o levou para mostrar para Marina. "Ele estava na minha caixa de brinquedos! Acho que ele entrou quando eu estava guardando os carrinhos, mãe!"

Marina sorriu, abraçando Enzo. "Que bom que você encontrou o Pipoca, meu detetive! Viu como é importante guardar os brinquedos? Assim, eles não se perdem e nem assustam nossos amiguinhos!"

Enzo aprendeu uma lição importante naquele dia: guardar seus brinquedos era uma tarefa importante que ajudava a cuidar da sua casa e de seus amigos, até mesmo os que tinham asas! E Pipoca? Bem, ele voltou a ser o visitante regular do café da manhã no pé de goiaba, para a alegria de Enzo, o pequeno grande detetive.

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