O Caso do Sumiço no Balanço

O Caso do Sumiço no Balanço

O sol da manhã esquentou o rosto de João, que espreguiçou na cama. Era um dia lindo para ir ao parquinho! Ele correu até o pai, José, que dançava animadamente na cozinha enquanto preparava o café da manhã.

“Papai, papai! Vamos ao parquinho hoje?” João perguntou, com os olhos brilhando de expectativa.

José sorriu. “Claro, meu pequeno detetive! Mas primeiro, o café da manhã dos campeões!”

Após saborearem panquecas com mel, João e José seguiram para o Parque das Árvores Felizes, um lugar mágico cheio de árvores frondosas, flores coloridas e o cheirinho gostoso de grama cortada. João adorava sentir a natureza de pertinho!

Enquanto José lia um livro debaixo de uma árvore, João se divertia no balanço. Ele olhava para o céu, imaginando ser um dinossauro voador, quando, de repente, ouviu um barulhinho engraçado. Parecia um risinho, vindo de trás do escorrega.

Curioso, João desceu do balanço e foi espiar. Mas não viu ninguém. De repente, ele percebeu que o seu ursinho de pelúcia, o Fofinho, que sempre ficava no balanço, havia sumido!

“Papai, papai! O Fofinho sumiu!”, João gritou, aflito, correndo até José.

“Calma, João. Vamos encontrá-lo! Você viu alguém por perto do balanço?”, perguntou José, já entrando no clima de detetive.

João pensou, pensou, coçou a cabeça e respondeu: "Eu ouvi um barulhinho diferente, como um risinho, mas não vi ninguém. Só tinha algumas borboletas coloridas voando por ali."

“Hum, interessante”, disse José, com um brilho nos olhos. “Borboletas coloridas você diz? Me lembrei de algo que o vovô me contou sobre este parque. Ele dizia que aqui moravam duendes travessos que adoravam fazer brincadeiras. Eles são pequenos e se escondem muito bem na natureza. Será que foram eles que pegaram o Fofinho?”

João arregalou os olhos. Duendes? No parque? Que aventura emocionante! “E como vamos encontrá-los, papai?”

José olhou em volta, procurando pistas. Avistou um caminho de pedrinhas coloridas que sumiam em meio aos arbustos. “Parece que os duendes deixaram um rastro! Vamos segui-lo, meu pequeno detetive!”

João e José seguiram as pedrinhas, que os levaram para um canto escondido do parque, onde havia um lindo jardim secreto. E lá estavam os duendes, pequeninos e sorridentes, brincando alegremente com o Fofinho.

“Olha, papai, são eles!”, sussurrou João, maravilhado com os seres mágicos.

Os duendes, ao perceberem que foram descobertos, pararam de brincar e olharam para João e José. Um deles, com um gorro vermelho na cabeça, se aproximou timidamente.

“Oi, amiguinhos! Estávamos apenas brincando com este ursinho tão fofinho! Esperamos não ter assustado vocês”, disse o duende, com uma voz doce.

“Oi! Que bom que vocês são amigos! Eu sou o João, e este é o meu papai, José. O Fofinho é muito especial para mim. Vocês podem devolvê-lo, por favor?”, pediu João.

O duendezinho sorriu e entregou o Fofinho para João. “Claro que sim! Adoramos fazer novos amigos! Voltem sempre para brincar conosco no jardim secreto!”, disse o duende, antes de desaparecer em meio às flores com seus amigos.

João estava radiante por ter encontrado o Fofinho e por ter feito novos amigos mágicos. Abraçou o ursinho com carinho e agradeceu aos duendes.

De volta para casa, João e José caminhavam de mãos dadas, contando um ao outro sobre a aventura emocionante que viveram no Parque das Árvores Felizes. A natureza guardava tantos mistérios e surpresas!

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