Naquela noite, algo mágico aconteceu em Belo Horizonte. Era noite de lua cheia e as estrelas pareciam brilhar mais forte, como se estivessem dançando no céu. Alice, com seus 4 anos de idade, estava na sala com sua avó, Adélia, que contava histórias de um livro mágico.
"E então, a princesa descobriu que o castelo era protegido por…" Adélia fez uma pausa dramática, olhando para Alice com seus olhos brilhantes.
De repente, um estrondo enorme fez as janelas tremerem! As luzes piscaram e, por um segundo, a sala ficou escura. Quando a luz voltou, Alice e Adélia viram algo incrível: um castelo brilhante, feito de pura luz estelar, pairava no meio da sala!
“Uau!” Alice exclamou, os olhos arregalados. Era mais bonito do que qualquer castelo nos seus livros de fadas.
Uma portinhola se abriu na lateral do castelo de luz, e de dentro, uma voz suave chamou: "Alice, venha conosco! Uma aventura a espera!"
Alice, corajosa como sempre, agarrou a mão da vovó. “Podemos ir, vovó? Por favor!”
Adélia, embora um pouco assustada, sabia que não podia negar um pedido da sua netinha aventureira. “Claro, meu amor”, ela disse. “Vamos juntas!”
Segurando a mão da vovó com força, Alice entrou no castelo de luz. Em um piscar de olhos, elas estavam em um lugar totalmente diferente. Era o interior do Castelo das Estrelas Cadentes, ainda mais mágico de perto. Paredes reluziam em tons de rosa e azul, e o chão brilhava como um milhão de diamantes.
Mas o mais incrível eram os moradores do castelo: criaturinhas fofinhas e coloridas, com antenas que piscavam como vagalumes!
“Olá!” Alice cumprimentou timidamente.
“Bem-vindas ao nosso lar!” Uma das criaturas, com pelo azul-turquesa e grandes olhos cor de laranja, respondeu com um sorriso. “Somos os Guardiões das Estrelas, e precisamos da sua ajuda!”
Alice descobriu que as estrelas que caíam do céu toda noite não eram apenas estrelas, mas sim pedacinhos de sonhos mágicos. Os Guardiões das Estrelas as coletavam e as usavam para manter o mundo cheio de alegria e esperança. Mas, ultimamente, algumas estrelas estavam caindo em lugares escuros e esquecidos, e seus sonhos estavam se apagando.
“Precisamos que vocês nos ajudem a coletar essas estrelas perdidas,” explicou o Guardião azul-turquesa. “A missão de vocês é importante: devolver os sonhos brilhantes para as estrelas!”
Alice adorou a ideia de uma missão importante! Ela e a vovó aprenderam a voar em pequenos cestos de luz, guiados pelos Guardiões. Atravessaram florestas encantadas e oceanos de cristais, coletando estrelas cintilantes que brilhavam como pequenos sóis. Alice até usou sua imaginação para transformar algumas estrelas em bonecas de luz, que dançavam alegremente ao redor delas.
Durante a aventura, Adélia ajudava a encontrar as estrelas escondidas, contando histórias que iluminavam até os cantos mais escuros. A cada estrela resgatada, um sorriso se abria no rosto dos Guardiões das Estrelas, e o Castelo das Estrelas Cadentes ficava ainda mais radiante.
Finalmente, com todas as estrelas brilhando em seus devidos lugares, era hora de voltar para casa. Os Guardiões das Estrelas se despediram com abraços apertados e agradecimentos sinceros.
"Vocês salvaram os sonhos do mundo!", exclamou o Guardião azul-turquesa, com os olhos marejados de alegria.
Em um piscar de olhos, Alice e Adélia estavam de volta à sua sala em Belo Horizonte. O castelo de luz havia desaparecido, mas a lembrança da aventura e a importância da sua missão continuariam brilhando em seus corações, assim como as estrelas no céu.
Naquela noite, Alice adormeceu nos braços da vovó, sonhando com castelos mágicos, Guardiões das Estrelas e a importância de manter os sonhos sempre brilhantes. E, lá no alto, as estrelas pareciam piscar para ela, agradecidas por sua ajuda e coragem.