O Castelo Misterioso e o Canto da Coragem

O Castelo Misterioso e o Canto da Coragem

Helena estava em seu quarto, brincando com Filó, seu cachorro de pelúcia. Era um dia chuvoso em São Paulo e a brincadeira de casinha estava animada. De repente, um raio coloriu o céu e, no mesmo instante, um passarinho lindo, com penas azuis brilhantes, bateu na janela! Helena assustou, mas logo abriu um espacinho para o bichinho entrar.

"Olá, passarinho! Não tenha medo, a chuva está forte lá fora", disse Helena com sua voz doce.

O passarinho, ainda um pouco assustado, voou até o colo de Filó e começou a cantar. Era uma melodia diferente de todas que Helena já tinha ouvido, parecia mágica! E de repente, as paredes do quarto começaram a brilhar e girar, tudo rodopiando! Helena fechou os olhos com força, abraçando Filó.

Quando abriu os olhos, Helena e Filó não estavam mais em seu quarto! Estavam em um lugar incrível, um castelo enorme feito de pedras coloridas, com bandeiras esvoaçantes nas torres altíssimas! Era o Castelo Encantado, que até então só existia nas histórias que vovó contava!

Helena, mesmo surpresa, sentiu uma força dentro dela, uma coragem que a fazia querer explorar aquele lugar fantástico. O passarinho azul voava ao seu lado, como um guia.

"Olá!", disse Helena timidamente para um esquilo de óculos que lia um livro enorme em um banquinho.

"Olá, você deve ser Helena! O passarinho azul me contou que você viria!", respondeu o esquilo com um sorriso.

Helena ficou um pouco envergonhada, mas o sorriso do esquilo a deixou mais tranquila. Ela e Filó seguiram o passarinho por corredores cheios de quadros que se mexiam e armaduras que piscavam! Era tudo tão diferente, mas Helena se sentia feliz e corajosa, como se pudesse fazer qualquer coisa!

Chegaram então a um jardim com flores gigantes, que mudavam de cor. No centro, um poço antigo brilhava sob a luz do sol que agora espreitava entre as nuvens.

"Jogue uma moeda no poço e faça um pedido!", disse o passarinho azul.

Helena não tinha nenhuma moeda, mas Filó, sempre aventureiro, pulou de seus braços e, por algum encantamento do Castelo, tirou de sua barriga de pelúcia uma moeda brilhante! Helena, confiante, jogou a moeda no poço e desejou voltar para casa em segurança.

De repente, o castelo começou a girar novamente, as cores se misturando como em um sonho. Helena fechou os olhos, segurando Filó com força. Quando abriu os olhos, estava de volta em seu quarto, a chuva lá fora já tinha parado.

O passarinho azul não estava mais lá, mas Helena sabia que aquela aventura mágica tinha sido real. Ela aprendeu que a coragem não significa não ter medo, mas sim enfrentar os desafios com a cabeça erguida, acreditando em si mesma. E ela sabia, no fundo do seu coração, que a magia do Castelo Encantado e do passarinho azul estariam sempre com ela, basta ter a ousadia de acreditar.

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