O sol estava brilhando forte em Goiânia, e Miguel, com seus 4 anos, sorria mostrando todos os dentinhos! Era um dia perfeito para ir ao parquinho, um lugar mágico com balanços que voavam alto como pássaros e escorregadores que pareciam arco-íris! Miguel amava observar os passarinhos coloridos nas árvores, era seu passatempo favorito!
“Papai José, vamos logo!”, gritava Miguel, animado. José, que adorava dançar e inventar passos novos, estava pronto para mais uma aventura com seu filho. Ele pegou na mão de Miguel, e lá foram os dois, sorrindo e pulando, em direção ao parquinho.
Chegando lá, Miguel correu para o gira-gira, rindo alto enquanto girava. De repente, Miguel viu algo diferente! Era um coelho branco como a neve, mas seus olhos... Ah, seus olhos eram vermelhos! Miguel parou de girar, um pouco assustado. O coelho olhava diretamente para ele!
“Papai, papai, olha!”, Miguel apontou para o coelho. Mas quando José se aproximou, o coelho, num piscar de olhos, desapareceu!
“Você está bem, Miguel?”, perguntou José, preocupado.
Miguel, ainda assustado, respondeu: “Sim, papai. Mas você viu os olhos do coelho? Eram vermelhos, vermelhos como... como... morango!”
José abraçou Miguel, tentando acalmá-lo. “Calma, filho. Talvez fosse só o sol nos seus olhos. Venha, vamos brincar no balanço!”.
Enquanto Miguel balançava, sentia que alguém o observava. Olhou de relance para a moita onde tinha visto o coelho, mas não havia nada lá. De repente, ouviu um barulho estranho, como um galho se quebrando. Miguel olhou para trás e... lá estava o coelho de novo! Seus olhos vermelhos brilhavam, e ele parecia sorrir para Miguel.
“Papai, o coelho! Ele voltou!”, gritou Miguel, apavorado.
José se virou rapidamente, mas o coelho havia sumido mais uma vez! “Miguel, já chega de sustos. Deve ser a sua imaginação”, disse José, tentando parecer tranquilo.
Miguel, ainda assustado, decidiu não falar mais do coelho. Mas, enquanto brincava com seu pai, não conseguia parar de pensar nos olhos vermelhos que o observavam. O sol já começava a se por, pintando o céu de laranja e rosa, quando José disse: “Vamos para casa, filho. Já está ficando tarde.”
Miguel, aliviado, deu a mão para o pai e juntos eles deixaram o parquinho. Mas, antes de sair, Miguel olhou para trás uma última vez. E lá estava ele, o coelho branco de olhos vermelhos, sentado no topo do escorregador, observando Miguel ir embora. Miguel sentiu um arrepio percorrer seu corpo, mas entrou rápido no carro, com o coração batendo acelerado.
No caminho de casa, Miguel pensava no coelho. Seria ele um coelho mágico? Um coelho fantasma? Miguel não sabia, mas uma coisa era certa: nunca mais olharia para um coelho da mesma forma! E, quem sabe, da próxima vez que fosse ao parquinho, o coelho misterioso não apareceria novamente, para uma nova aventura!