Maria estava em casa quando ouviu sua prima Laura gritar da rua: "Maria! Vamos para o parquinho novo da cidade?" Maria adorava parquinhos! E um novo na cidade? Que incrível! Ela correu para fora e, juntas, as duas foram pulando de alegria até o tal parquinho.
Era realmente incrível! Tinha um escorrega enorme que parecia um arco-íris, um trepa-trepa cheio de túneis secretos e... um balanço diferente de todos que Maria já tinha visto! Ele era feito de madeira escura e tinha cordas grossas. Parecia antigo, mas muito resistente.
"Vamos brincar no balanço?" perguntou Laura, já correndo na frente.
Enquanto Laura se divertia, Maria percebeu algo estranho. O balanço ao lado do delas se mexia sozinho! Ia para frente e para trás, como se alguém estivesse balançando nele.
"Laura, olha!" Maria apontou, com os olhos arregalados.
Laura parou de balançar e olhou para o lado. "Que estranho! Não tem ninguém lá, mas ele continua se mexendo!".
De repente, um vento frio passou por elas e Maria sentiu um arrepio na espinha. O balanço vazio começou a balançar cada vez mais rápido, fazendo um rangido assustador!
"Ai, meu Deus! É um fantasma!" gritou Laura, saindo correndo em direção ao escorrega.
Maria ficou paralisada por um segundo. Ela sabia que fantasmas não existiam... Ou será que existiam? Mesmo com medo, ela respirou fundo, lembrando de como a mamãe sempre dizia que ela era uma menina corajosa e resiliente.
"Ei, fantasma!" ela gritou, tentando parecer brava. "Você não me assusta! Se você quer brincar no balanço, por que não aparece e brinca com a gente?"
O balanço parou de repente, como se o tal fantasma tivesse se assustado com a coragem de Maria. Um sorriso se abriu no rosto da menina.
"Viu só? Não era nenhum fantasma. Era só o vento!" disse ela a Laura, que tinha voltado do esconderijo no pé do escorrega.
Elas voltaram a brincar no parquinho, rindo e se divertindo, e o balanço fantasma nunca mais as assustou. Maria aprendeu naquele dia que, às vezes, a melhor maneira de vencer o medo é enfrentá-lo com coragem e um sorriso no rosto.
Enquanto voltavam para casa, Maria percebeu que tinha esquecido de usar seu superpoder para conversar com os passarinhos e descobrir se eles sabiam do tal fantasma. Mas ela não se importou. Afinal, ela tinha sido corajosa e se divertido muito com sua prima. E isso, para Maria, era mais importante do que qualquer fantasma.