O Feijão Mágico Espacial

O Feijão Mágico Espacial

"Olha só, Miguel!", exclamou a mamãe, mostrando um feijão verde brilhante. "Este não é um feijão qualquer. Este feijão veio do espaço!" Miguel, com seus quatro anos de pura energia, arregalou os olhos e sorriu, mostrando todos os dentinhos. Ele amava coisas do espaço!

Cacau, a cachorrinha de Miguel, latiu toda animada, balançando o rabinho com tanta força que quase saiu voando. Ela amava quando a família ia para a feira livre, porque sempre tinha um cheirinho novo para sentir e alguém para dar um carinho na barriga.

"Vamos plantar ele na feira, Miguel? Quem sabe ele não vira um foguete e podemos voar para bem longe!", disse a mamãe, fazendo cócegas na barriga de Miguel, que gargalhava.

Na feira, o ar era uma mistura deliciosa de frutas frescas, peixe fresco e aquele cheirinho gostoso de pastel fritando. Miguel, com os olhos brilhando de tanta gente e cor, segurava firme na mão da mamãe, enquanto Cacau ia cheirando tudo, feliz da vida.

"Olha, Miguel, os duendes da feira!", disse a mamãe, apontando para um cantinho cheio de flores coloridas. Miguel sabia que os duendes não eram de verdade, mas adorava imaginar aqueles seres pequeninos cuidando das plantinhas com suas mãos minúsculas.

Eles encontraram um lugar perfeito para plantar o feijão espacial: debaixo de um pé de manga enorme, que fazia uma sombra gostosa. Miguel, com a ajuda da mamãe, fez um buraquinho na terra e colocou o feijão ali.

"Agora precisamos usar nossa criatividade para ele crescer rápido!", disse a mamãe. "Vamos cantar uma música para ele?" E assim, Miguel, com sua voz doce, começou a inventar uma canção para o feijão espacial, enquanto Cacau latia e girava em volta da mangueira, como se estivesse dançando.

Nos dias seguintes, Miguel não via a hora de voltar à feira para ver se o feijão tinha brotado. Ele até desenhou um foguete espacial, cheio de janelas para ele, a mamãe, o papai e, claro, a Cacau, para quando o feijão virasse um foguete de verdade.

Uma semana depois, quando voltaram à feira, Miguel correu para a mangueira e... tcharam! Um enorme feijão verde brilhante, maior do que ele, estava lá! Tinha até uma portinha que se abriu, convidando Miguel a entrar.

"Uau!", exclamou Miguel, entrando no feijão gigante com a Cacau logo atrás, enquanto a mamãe acenava, do lado de fora. O feijão começou a tremer e, de repente, eles estavam voando! Pelas janelinhas, Miguel via as estrelas, a Terra lá embaixo, tudo tão lindo e brilhante. A aventura do feijão mágico espacial estava só começando!

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