O gato de botas com Gustavo

O gato de botas com Gustavo

Era uma vez um menino chamado Pedro. Pedro era um amigo muito especial de Gustavo, um menino de sete anos com cabelos pretos e ondulados, olhos castanhos e um sorriso que iluminava qualquer dia. Os dois adoravam brincar de robótica e passavam horas no jardim, construindo robôs imaginários e inventando histórias incríveis.

Um dia, Pedro encontrou Gustavo no jardim, com a cara triste. "Gustavo, meu pai faleceu", disse Pedro, com a voz embargada. "Para meu irmão mais velho, ele deixou o moinho de vento da família. Para o meu irmão do meio, ele deixou um burro de carga. E para mim, apenas um gato."

"Um gato?!", perguntou Gustavo, espantado. "Como você vai sobreviver só com um gato?"

"Não sei", respondeu Pedro, com os olhos cheios de lágrimas. "Mas meu pai sempre dizia que era preciso ser forte e enfrentar os desafios da vida."

"Calma, Pedro", disse Gustavo, com um brilho nos olhos. "Eu tenho uma ideia! Afinal, eu sou um inventor, e tenho muitos projetos secretos aqui no meu Planeta dos Robôs."

"Mas o que você pode fazer com um gato?", perguntou Pedro.

Antes que Gustavo pudesse responder, o gato pulou no colo de Pedro, ronronando e esfregando a cabeça em seu braço. "Se vocês me arranjassem um par de botas de couro", disse o gato, com uma voz rouca, "eu posso ser muito útil para vocês!"

Gustavo e Pedro se olharam, surpresos. Eles nunca tinham ouvido um gato falar! "Mas... de onde você tirou essa ideia?", perguntou Gustavo.

"Eu tenho meus segredos", respondeu o gato, com um sorriso misterioso. "Mas se vocês me darem as botas, eu prometo que não vão se arrepender."

Gustavo e Pedro, movidos pela aventura, resolveram quebrar o porquinho que guardavam as moedas que haviam juntado durante anos e compraram um par de botas novinhas para o gato. O gato, feliz da vida, vestiu as botas e olhou para Gustavo e Pedro, com um olhar cheio de expectativa. "Vocês querem vir comigo?", perguntou ele.

"Eu vou ficar com meus irmãos", disse Pedro, com um abraço no gato. "Mas você pode ir com Gustavo. Ele é muito inventivo e não tem medo de desafios."

"Eu não posso perder essa chance", disse Gustavo, com entusiasmo. "Vamos lá, gato!"

Com um pulo mágico, Gustavo e o gato desapareceram do jardim. O gato usou seus poderes felinos para transportar os dois até o bosque encantado, que ficava próximo à casa de Gustavo em Aracaju. Durante o caminho, Gustavo mostrou ao gato seus braços robóticos, que ele havia construído com muito cuidado em seu esconderijo secreto.

"E aí, gato", disse Gustavo, mostrando seus braços robóticos. "Gostou? Eu posso levantar qualquer coisa com eles!"

"É incrível", disse o gato, com admiração. "Mas não se preocupe, eu também tenho meus truques."

Chegando ao bosque, o gato, sendo um felino esperto, caçou duas galinhas bem gordinhas. "Eu tenho um plano", disse o gato, com um sorriso misterioso. "E logo você vai entender."

O gato e Gustavo caminharam até o castelo encantado, que ficava no meio do bosque. Lá, eles entregaram as galinhas para um servo do rei, dizendo que eram um presente de um jovem que havia se mudado há pouco para o reino.

"Que presente generoso", disse o rei, com um sorriso. "Agradeça ao jovem em meu nome."

O gato e Gustavo se despediram do rei e correram para o jardim, onde encontraram Pedro. "O que aconteceu?", perguntou Pedro, com a respiração ofegante.

"Eu tenho um plano", disse o gato, com um sorriso misterioso. "Mas ainda é segredo."

Pedro e Gustavo se entreolharam, curiosos, mas resolveram deixar o gato contar tudo no momento certo. Os três amigos se divertiram muito brincando no jardim, e resolveram mergulhar na lagoa que havia ali por perto. De repente, uma carruagem real se aproximou.

"Fiquem aqui", disse o gato, com um sorriso travesso. "Isso faz parte do plano."

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O gato pulou da beira da lagoa e correu em direção à carruagem. O rei, que estava sentado dentro da carruagem, se assustou com a presença do gato.

"Majestade", disse o gato, com um ar dramático. "As roupas do meu jovem senhor e do seu amigo foram roubadas!"

O rei, sempre bondoso, convidou o gato, Gustavo e Pedro para entrarem na carruagem. "Não se preocupem", disse ele. "Eu vou arranjar roupas novas para vocês."

"Obrigada, Majestade", disse Gustavo, com um sorriso agradecido. "A sua gentileza é como um presente dos meus braços robóticos."

"Mas antes", disse o gato, com um olhar esperto. "O senhor tem interesse em conhecer as terras do meu jovem senhor?"

O rei, curioso, concordou. O gato então direcionou a carruagem para o castelo de um ogro poderoso. Pedro não sabia o que estava acontecendo, mas ele e Gustavo se divertiam com a aventura.

Quando chegaram ao castelo, o gato pulou da carruagem e disse para Pedro acompanhar o rei por suas terras. Pedro e Gustavo resolveram entrar na brincadeira de faz de conta enquanto o gato realizava seu plano.

O gato entrou no castelo e logo o ogro, muito malvado, apareceu, com um olhar furioso. "O que é que um gato está fazendo no meu castelo?", perguntou ele, com voz grossa.

"Eu admiro muito os seus poderes mágicos", disse o gato, com um sorriso fingido. "O senhor poderia me transformar em um leão?"

O ogro, com um sorriso de satisfação, usou seus poderes mágicos e transformou o gato em um leão. "E agora", disse o gato, que era um leão agora, com uma voz poderosa. "O senhor poderia se transformar em um ratinho?"

O ogro, querendo mostrar todo seu poder, se transformou em um rato. E, em um piscar de olhos, o gato, que agora era leão, comeu o ratinho.

"Este castelo é agora do meu jovem senhor", disse o gato, com um sorriso vitorioso.

O gato, que também tinha poderes mágicos, voltou a ser gato e foi de encontro ao rei, Pedro e Gustavo, convidando todos para entrarem no castelo. O rei ficou deslumbrado com aquele castelo incrível e mais ainda, com a humildade de Pedro e Gustavo.

"Que crianças maravilhosas", disse o rei, com admiração. "Vocês me lembram da minha filha, que também é muito gentil e bondosa. Quem sabe, vocês não gostariam de se conhecer?"

Pedro e Gustavo ficaram encantados com toda aquela situação. Eles estavam loucos para conhecer a princesa, filha do rei. Mas, antes de qualquer coisa, eles resolveram contar a verdade.

"Na verdade, Majestade", disse Pedro, com um sorriso sem graça. "Foi o gato que fez tudo isso. Ele nos ajudou a conseguir um castelo para brincarmos."

"É verdade", disse Gustavo, com um sorriso. "Ele é um gato muito esperto e inventivo, assim como eu."

O rei, ao invés de se zangar, ficou ainda mais feliz por ter conhecido crianças que carregavam a honestidade e os bons valores no coração. Ele se ajoelhou na frente de Pedro e Gustavo, com um sorriso largo.

"Vocês são uns exemplos de coragem e gentileza", disse o rei. "Eu tenho muito orgulho de vocês."

E assim, Pedro, Gustavo, o gato e a princesa passaram a brincar todos os dias juntos no jardim do bosque encantado, afinal, também compartilhavam do interesse em Robótica.

E esse sim é um felizes para sempre!

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