Era uma vez um menino chamado Pedro. Pedro era o melhor amigo de Matheus, um menino de seis anos com cabelos crespos e pretos, olhos pretos brilhantes e um sorriso que iluminava qualquer dia. Ambos adoravam brincar de robôs no jardim, construindo castelos de areia e imaginando aventuras espaciais.
Um dia, Pedro correu até Matheus, a expressão um pouco triste. "Meu pai…", ele começou, a voz falhando, "ele… ele foi embora." Matheus, com sua timidez característica, apenas apertou a mão de Pedro, sem saber o que dizer. "Ele deixou um moinho de vento para meu irmão mais velho, um burro de carga para o do meio… e para mim… só um gato."
Matheus franziu a testa, "Só um gato? Como você vai sobreviver?" O gato, que estava espreitando por perto, miau alto e esfregou-se na perna de Pedro. "Se vocês arranjassem um par de botas de couro pra mim, eu seria muito útil!"
Matheus e Pedro se entreolharam. Eles tinham um porquinho de barro cheio de moedas! "Vamos comprar as botas!", disse Matheus, a timidez esquecida. O gato, feliz da vida, miou de alegria. "Vamos para o bosque encantado!", ele exclamou, "lá, vocês verão o que eu posso fazer!"
Matheus, fascinado pela aventura, não pensou duas vezes. Usando seu superpoder de controlar máquinas, ele fez o carrinho de brinquedo deles voar até o bosque! O gato, ágil como um raio, saltou e correu pelos caminhos mágicos, usando sua inteligência felina para guiar Matheus.
"Eu tenho um plano!", o gato disse, "e logo vocês vão entender." Eles chegaram a um castelo no meio do bosque e, com um olhar esperto, o gato entregou duas galinhas que havia caçado para um servo do rei. "Um presente de um jovem que se mudou para o reino!"
O gato e Matheus voltaram correndo para encontrar Pedro no jardim. "Eu tenho um plano!", o gato repetiu, "e agora vocês vão ver!" Pedro e Matheus, curiosos, resolveram brincar na lagoa. De repente, um barulho de carruagem! O gato saiu correndo, "Fiquem aí, isso faz parte do plano!"
O gato encontrou o rei, que estava na carruagem. "As roupas do meu jovem senhor e do seu amigo foram roubadas!" O rei, muito bondoso, convidou o gato, Pedro e Matheus para a carruagem, prometendo roupas novas. Matheus agradeceu timidamente.
"O senhor tem interesse em conhecer as terras do meu jovem senhor?", perguntou o gato. O rei, curioso, concordou. O gato, com um sorriso travesso, direcionou a carruagem para o castelo de um ogro! Pedro e Matheus não entendiam nada, mas se divertiam!
O gato pulou da carruagem e disse a Pedro para acompanhar o rei. "Vocês podem brincar de faz de conta enquanto eu cuido do resto!" Pedro e Matheus, encantados, se entregaram à brincadeira.
O gato entrou no castelo e o ogro, de cara feia, perguntou: "O que um gato faz no meu castelo?" O gato, esperto, respondeu: "Admiro seus poderes mágicos! Pode me transformar em um leão?" Num passe de mágica, o gato virou um leão! "E você pode se transformar em um ratinho?", perguntou o gato, com um brilho nos olhos. O ogro, orgulhoso, se transformou em um ratinho!
O gato, agora leão, comeu o ratinho! "Agora, este castelo é seu, Pedro!", disse o gato. Pedro e Matheus gritaram de alegria, finalmente, um castelo só para eles! Matheus, feliz, usou seu superpoder para controlar as máquinas do castelo!
O gato voltou à sua forma original e encontrou o rei, Pedro e Matheus. "Entrem no castelo!", ele convidou. O rei ficou deslumbrado com o castelo e, ainda mais, com a humildade de Pedro e Matheus. "Minha filha seria uma ótima pretendente para você, Pedro!", ele disse, "quem sabe, vocês teriam uma linda família!"
Pedro e Matheus ficaram encantados com a ideia de conhecer a princesa. Mas eles resolveram contar a verdade sobre as peripécias do gato. O rei, ouvindo a história, ficou ainda mais feliz, pois reconhecia a honestidade das crianças.
A partir daquele dia, Pedro, Matheus, o gato e a princesa se tornaram grandes amigos. Eles brincavam no jardim, construindo robôs e compartilhando histórias. E esse sim é um felizes para sempre!