O Gato Esperto do Quintal

O Gato Esperto do Quintal

O sol espreitava pela janela, fazendo cócegas no narizinho de Arthur. Ele abriu os olhinhos sonolentos, espreguiçou os bracinhos e bocejou. Era um dia lindo para brincar no quintal! "Mamãe, quintal!", exclamou Arthur, já engatinhando em direção à porta. Marina, sua mãe, sorriu. "Calma, pequeno explorador, vamos lá!", disse ela, pegando Arthur no colo.

O quintal era o lugar preferido de Arthur. Tinha flores coloridas, grama macia e uma mangueira que parecia tocar o céu! Mas o que ele mais amava era a visita inesperada: um gatinho malhado que sempre aparecia para brincar. "Miau!", Arthur ouviu o miado manhoso vindo de trás de um vaso. Lá estava ele, o gato esperto, com seus olhinhos brilhantes e bigodes de seda. Arthur esticou os bracinhos, querendo fazer carinho no amigo felino. O gatinho, manhoso, esfregou a cabeça nas perninhas de Arthur, ronronando de felicidade.

Enquanto brincavam, Marina observava tudo com um sorriso no rosto. "Olha, Arthur, o gatinho está te convidando para uma aventura!", disse ela, apontando para o fundo do quintal, onde o gatinho espreitava por entre as folhas da bananeira. Curioso, Arthur engatinhou atrás do amigo peludo, com Marina acompanhando tudo de perto. O gatinho os guiou por um caminho secreto, entre flores e pedrinhas, até chegar a um cantinho mágico do quintal que Arthur nunca tinha visto antes.

Era um pequeno lago, cercado por flores coloridas e borboletas que dançavam no ar. No centro, uma pedra enorme parecia um trono, esperando por um rei. O gatinho, com um pulo ágil, subiu na pedra e sentou-se como um rei em seu trono, observando Arthur com um olhar divertido. "Parece que encontramos um reino encantado, Arthur!", exclamou Marina, encantada com a beleza do lugar.

Arthur, com os olhinhos brilhando de alegria, engatinhou até a beira do lago e começou a brincar com a água cristalina. O gatinho, observando tudo do alto de seu "trono", miava e pulava, como se estivesse feliz por ter compartilhado seu segredo com o amiguinho. Passaram a tarde toda naquele cantinho mágico, brincando com a água, observando as borboletas e rindo das travessuras do gatinho esperto.

Quando o sol começou a se despedir, Marina chamou Arthur: "Hora de voltar para casa, pequeno aventureiro!". Arthur, ainda encantado com a descoberta do dia, deu um último abraço no gatinho e, com a ajuda de Marina, voltou para casa, com a certeza de que o quintal guardava muitos outros segredos mágicos, esperando para serem descobertos.

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