O Grande Encontro nas Nuvens

O Grande Encontro nas Nuvens

Uma aventura extraordinária sempre começa com um pulo! Era o que a vovó dizia, e João, com seus quatro anos de pura energia, acreditava piamente. Hoje, ele pulava sem parar, segurando firme seu dinossauro verde, o Rex.

“João, cuidado para não pular até as nuvens! Você pode encontrar um coelho gigante por lá!”, brincou a mamãe, rindo.

De repente, tudo começou a girar, girar, girar! João fechou os olhos forte. Quando os abriu, não estava mais na sala. Estava em um lugar macio, fofinho e… rosa? Eram nuvens! Eram as nuvens da mamãe! E adivinha? Tinha um coelho gigante ali! Mas ele era tão fofinho, com pelos branquinhos como algodão doce, que João não sentiu medo, só vontade de abraçá-lo!

“Olá!”, disse João, com um sorriso.

O coelho gigante olhou para baixo, com seus olhinhos vermelhos brilhantes. “Olá, pequeno humano. Seja bem-vindo às Nuvens da Alegria! Eu sou o Coelho da Ternura, guardião do Respeito!”.

"Respeito?", João nunca tinha ouvido essa palavra.

"Sim! Respeito é quando cuidamos de tudo com carinho, das flores, dos amigos, do nosso planeta! É como um abraço quentinho na alma", explicou o Coelho, com uma voz doce.

João viu que as nuvens eram cheias de casas e lojas, todas feitas de algodão doce e marshmallow. Tinha até um parque de diversões com escorregadores de arco-íris e balanços de nuvem! Mas o que João achou mais legal foi que todos, absolutamente todos, tratavam uns aos outros com muito carinho e gentileza.

“Aqui, a gente não precisa gritar, João”, disse o Coelho, como se lesse seus pensamentos. “Conversamos com cuidado para não machucar ninguém. Isso é respeitar os outros!”.

João viu que era mesmo verdade! Até sua cachorrinha Cacau, que amava lamber o rosto de todo mundo, dava lambidinhas suaves nas nuvens. Ela devia estar adorando aquele lugar!

“João, é hora de voltar!”, uma voz ecoou pelo céu. Era a mamãe!

“Mas já?”, João fez um biquinho triste. Ele queria brincar mais com o Coelho da Ternura e aprender tudo sobre Respeito.

“Você pode voltar quando quiser, João”, disse o Coelho, dando um sorriso. “Lembre-se, o Respeito está em todo lugar, basta você levá-lo no seu coração!”.

E assim, num piscar de olhos, João estava de volta à sua sala. Cacau latia contente, como se dissesse: “Eu também fui para as nuvens, você acredita?”.

Daquele dia em diante, João decidiu levar o Respeito para todo lugar. Falava com gentileza, cuidava dos seus brinquedos e dava abraços apertados na mamãe. Afinal, ele tinha aprendido que o Respeito deixava tudo mais doce, como algodão doce e nuvens cor de rosa.

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