Cacau, a cachorrinha de Enzo, não parava quieta! Ela pulava e lambia o rosto do menino, que ria e tentava se levantar da cama. “Bom dia, Cacau! Hoje é dia de escola!”, disse Enzo, com um sorriso enorme no rosto. Ele amava a escola, principalmente porque podia correr e brincar no pátio com seus amigos.
Enzo tomou seu café da manhã rapidinho, enquanto Cacau comia sua ração, balançando o rabinho feliz. “Pronto, Cacau! Vamos nessa!”, disse Enzo, pegando sua mochila.
Na escola, a professora Luna anunciou: “Crianças, hoje vamos aprender sobre empatia! Quem sabe o que é?”. Enzo se lembrou de quando ajudou um passarinho com a asa machucada no jardim de casa. Ele entendeu que empatia era se colocar no lugar do outro e tentar ajudar.
De repente, um barulho estranho ecoou pela sala. Era um zumbido colorido! Do teto, desceram seres diferentes de tudo que Enzo já tinha visto! Eles eram redondos, com antenas que brilhavam e mudavam de cor. Pareciam assustadores, mas seus olhos grandes e brilhantes transmitiam uma tristeza profunda.
Enzo ficou com medo, mas se lembrou da aula sobre empatia. Olhou para seus colegas, que estavam paralisados de susto. Ele precisava fazer algo! Respirou fundo e, com um sorriso tímido, perguntou: “Oi, como vocês se chamam?”.
Os seres coloridos se aproximaram devagar, confusos. Um deles, com a antena piscando em azul, respondeu: “Somos os Cor, viemos do planeta Arco-Íris. Estamos tristes porque nossa nave quebrou e não sabemos como voltar para casa”.
Enzo sentiu uma enorme vontade de ajudá-los. Ele sabia que, se estivesse perdido e sozinho em um lugar estranho, ia querer que alguém o ajudasse também. “Não se preocupem, vamos ajudá-los a voltar para casa!”, disse Enzo, confiante.
A professora Luna, já recuperada do susto inicial, se aproximou: “Enzo está certo! Vamos usar a empatia para ajudá-los. Juntos, vamos encontrar uma solução!”.
Durante os próximos dias, a escola virou um grande laboratório. As crianças, cheias de entusiasmo, ajudaram os Cor a consertar sua nave. Usaram tinta guache para pintar as partes quebradas, massinha de modelar para vedar os buracos e até mesmo blocos de montar para construir uma antena nova!
Finalmente, a nave estava pronta! Os Cor estavam radiantes! Abraçaram Enzo e a professora Luna com seus corpos macios e coloridos. “Obrigado, amigos! Vocês nos ensinaram o verdadeiro significado da empatia! Jamais vamos esquecer de vocês!”.
Com um último zumbido colorido, a nave desapareceu no céu, deixando um rastro brilhante de arco-íris. Enzo, exausto, mas feliz, voltou para casa com Cacau, que latiu animada, como se soubesse da aventura emocionante que seu dono tinha vivido.
Naquela noite, Enzo sonhou com o planeta Arco-Íris, um lugar cheio de cores vibrantes e seres amáveis. Ele aprendeu que a empatia era um superpoder capaz de unir mundos diferentes e criar laços de amizade que duravam para sempre.