Duda estava no parquinho, aquele lugar mágico cheio de cores vibrantes e risadas gostosas de crianças. Ela amava observar tudo ao seu redor. Tinha um balanço que parecia voar até as nuvens, um escorregador que te levava para um mundo de aventuras e um gira-gira que te deixava tonto de tanta felicidade. Mas naquele dia, algo estranho aconteceu. Duda viu seu amigo macaco, que sempre brincava com ela no parquinho, com um ar triste. Ele estava sentado em um galho, abraçando seus joelhos e olhando para o chão.
Curiosa, Duda, com sua cachorrinha Cacau latindo animada ao seu lado, se aproximou do macaco. “Oi, amigo! Por que você está tão triste?”, perguntou Duda com sua voz doce, tentando entender o que o macaco sentia. Era importante para Duda ser gentil e se colocar no lugar dos outros. A mamãe chamava isso de empatia, e Duda adorava ser empática!
O macaco suspirou e apontou para o banco vazio ao lado dele. “Eu perdi minha banana!”, disse ele com uma voz triste. “Era a minha última banana e eu estava guardando para comer depois do nosso jogo de pega-pega.”
Duda sabia como era ruim perder algo importante. Ela já tinha perdido seu ursinho de pelúcia favorito e sabia como era se sentir triste. Decidida a ajudar seu amigo, Duda inflou o peito e, com um brilho nos olhos, exclamou: “Não se preocupe, macaco! Eu vou te ajudar a encontrar sua banana! Cacau e eu somos detetives de primeira!”
Cacau latiu em concordância, balançando o rabinho com entusiasmo. Ela adorava uma boa aventura, principalmente se envolvesse ajudar os amigos!
Duda, a pequena detetive, começou a investigar. Ela observou o chão ao redor do banco, procurando por qualquer sinal da banana perdida. Folhas secas farfalhavam sob seus pés enquanto ela procurava cuidadosamente. “Cacau, você viu para onde a banana foi?”, perguntou Duda, esperando que seu faro apurado pudesse ajudar.
Cacau cheirou o chão com atenção, farejando cada pedacinho de grama e cada pedrinha colorida. De repente, ela começou a latir para um arbusto florido, balançando o rabo com ainda mais entusiasmo.
“Você acha que a banana está aí, Cacau?”, perguntou Duda, correndo em direção ao arbusto. Com cuidado, ela afastou as folhas verdes e... surpresa! Não era a banana, mas uma linda borboleta azul com manchas pretas descansando nas pétalas de uma flor.
“Parece que era só uma borboleta, Cacau”, disse Duda, um pouco desanimada. Mas ela não desistiria! A banana do macaco estava em algum lugar e ela estava determinada a encontrá-la.
Duda e Cacau continuaram a procurar pelo parquinho, perguntando para as outras crianças se elas tinham visto a banana perdida. Um menino de boné vermelho disse que tinha visto um esquilo correndo com algo amarelo nas mãos, mas não tinha certeza se era uma banana.
Duda e Cacau seguiram a pista do esquilo, mas ele era muito rápido e logo desapareceu entre as árvores. Desanimada, Duda sentou-se em um balanço, pensando em como ajudar seu amigo. Olhando para o macaco, que ainda estava cabisbaixo no galho da árvore, uma ideia brilhante surgiu em sua mente.
“Já sei!”, exclamou Duda, com um sorriso sapeca no rosto. Ela correu até o macaco e sussurrou seu plano em seu ouvido. O macaco abriu um sorriso enorme e começou a pular de alegria.
Duda, com a ajuda de Cacau, que latia sem parar, reuniu todas as crianças do parquinho. Elas formaram uma roda enorme, de mãos dadas, cantando uma canção que Duda inventou na hora: “A banana sumiu, sumiu, sumiu, quem achou a banana do macaquinho que riu, riu, riu?”.
No meio da canção, Duda gritou: “Achei!”. E para a surpresa de todos, ela tirou uma banana brilhante e amarelinha de trás das costas!
O macaco desceu da árvore em um pulo só e abraçou Duda com um abraço apertado. Ele estava tão feliz! “Você encontrou minha banana!”, exclamou ele, dando uma mordida saborosa na fruta. “Você é a melhor detetive do mundo, Duda!”
Duda sorriu, feliz por ter ajudado seu amigo. Ela aprendeu que a empatia e a amizade são ingredientes importantes para resolver qualquer mistério, e que ajudar os outros é sempre a melhor recompensa.