O Mistério da Bola Colorida na Lua

O Mistério da Bola Colorida na Lua

Onde a bola foi parar? Miguel, com seus quatro anos e um sorriso que ia de orelha a orelha, não conseguia entender! Ele estava brincando de jogar a bola para cima e vê-la flutuar como mágica, porque na Lua não tinha gravidade! Mas de repente, puf! A bola sumiu!

"Vovó Adélia!", Miguel chamou, sua voz um pouco trêmula. A avó, com seus cabelos branquinhos como nuvens e olhos brilhantes como estrelas, parou de ler seu livro. Ela adorava contar histórias para Miguel, principalmente sobre lugares mágicos e cheios de aventuras!

"O que foi, meu amor?", perguntou vovó Adélia, já se aproximando. Miguel apontou para o céu, onde a bola tinha desaparecido. "Acho que a bola foi visitar os outros planetas! Quem sabe a gente não encontra ela por lá?", disse vovó Adélia, com um piscar de olho.

Naquele dia, a aventura deles seria desvendar o mistério da bola colorida! Miguel, usando seu superpoder especial, se transformou num carro de corrida vermelho veloz. Vovó Adélia segurou firme em sua mão e, num piscar de olhos, eles estavam voando pelo espaço!

A Lua era um lugar incrível! O chão era cheio de crateras que pareciam desenhos feitos por gigantes, e no céu escuro brilhavam milhares de estrelas, mais do que Miguel conseguia contar! De vez em quando, uma estrela cadente passava rapidinho, deixando um rastro de brilho.

Enquanto procuravam pela bola, eles encontraram os seres lunares! Eles eram diferentes de tudo que Miguel já tinha visto. Alguns pareciam balões coloridos que mudavam de forma, outros brilhavam como vaga-lumes, e tinham até uns que pareciam feitos de água!

"Oi, seres lunares! Vocês viram uma bola colorida por aqui?", perguntou Miguel, um pouco tímido no começo. Os seres lunares se aproximaram, curiosos. Eles se comunicavam por cores e luzes, e Miguel, com a ajuda da sua super imaginação, conseguia entender tudo!

Um dos seres lunares, que brilhava em azul e verde, fez um sinal com a luz, como se dissesse: "Sigam-me!". Miguel e vovó Adélia se entreolharam, um pouco apreensivos, mas confiantes. Afinal de contas, a amizade era um laço forte que os unia, e eles sabiam que podiam contar um com o outro, acontecesse o que acontecesse.

Os seres lunares os guiaram por um caminho iluminado por cogumelos que brilhavam no escuro. A jornada os levou até uma caverna escondida, onde encontraram... a bola colorida! Ela estava flutuando no centro da caverna, rodeada pelos seres lunares que brincavam com ela!

"Eles só queriam brincar um pouquinho!", disse vovó Adélia, sorrindo. Miguel, aliviado e feliz, correu para pegar a bola. Ele aprendeu que fazer novos amigos, mesmo que fossem seres de outro planeta, era uma das coisas mais legais do mundo!

Depois de muitas risadas e brincadeiras com os novos amigos, era hora de voltar para casa. Miguel se despediu dos seres lunares, prometendo voltar para brincar mais um dia. De volta à Terra, Miguel se aconchegou no colo quentinho da vovó Adélia. A aventura na Lua tinha sido incrível, mas não tinha lugar melhor do que estar em casa, ao lado de quem ele amava.

E enquanto a noite caía e as estrelas surgiam no céu, Miguel sabia que a amizade, assim como as estrelas, brilhava para sempre, iluminando o caminho e tornando tudo mais especial.

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