Alice, com seus olhinhos brilhantes e um sorriso sapeca, amava brincar de ser fada. Ela tinha até uma varinha mágica feita de galho de goiabeira! Certo dia, sua prima Laura, que era esperta e adorava uma aventura, chegou em sua casa com uma notícia incrível: "Alice, descobri um lugar mágico aqui em Manaus, a Floresta Encantada!".
Alice arregalou os olhos. "Floresta Encantada? Me leva lá, Laura, por favor!". Laura, rindo da empolgação da prima, concordou.
A Floresta era linda! Árvores gigantescas pareciam tocar o céu, flores coloridas perfumavam o ar e pequenos duendes espreitavam entre as folhas. Laura explicou que no coração da floresta vivia uma flor mágica que cantava! Mas, nos últimos dias, a flor estava em silêncio. "Sem sua música, a floresta está triste", disse Laura, preocupada. Alice, com o coração cheio de empatia, decidiu ajudar: "Vamos encontrar a voz da flor, Laura!".
As duas começaram a investigar. "Devemos perguntar aos duendes, eles sabem tudo sobre a floresta", sugeriu Laura. Um duende travesso, com um gorro pontudo e orelhas pontudas, se aproximou. "Ora, ora, o que temos aqui? Pequenas curiosas?". Laura, corajosa, perguntou sobre a flor. "Hmm, a flor cantora está triste porque alguém roubou suas cores!". O duende apontou para um caminho de pétalas murchas. "Sigam as pétalas e talvez encontrem o ladrão!".
Alice e Laura seguiram a trilha. No caminho, encontraram um esquilo chorando. "O que houve, amiguinho?", perguntou Alice com doçura. "Alguém roubou minhas nozes!". Alice percebeu que o esquilo também estava triste e precisava de ajuda. Ela então se lembrou do que sua mãe sempre dizia: "A empatia nos ajuda a entender a dor do outro".
Seguindo em frente, encontraram um coelhinho com o nariz vermelho de tanto chorar. "Roubaram minhas cenouras!", soluçava ele. Laura e Alice se entreolharam, confusas. Quem seria esse ladrão que estava deixando todos tristes?
De repente, viram pegadas grandes e esquisitas. "Que pegadas são essas?", perguntou Alice. Elas seguiram as pegadas até chegarem a uma caverna escura. Com cuidado, entraram e... que surpresa! Viram um gigante adormecido, cercado por cores vibrantes, nozes, cenouras e... as pétalas da flor cantora!
O gigante, ao sentir a presença das meninas, acordou assustado. "Quem são vocês?". Laura, com jeitinho, explicou que estavam procurando as cores da flor e os alimentos dos animais. O gigante, envergonhado, confessou: "Eu estava com tanta fome que peguei tudo sem pedir. Não queria entristecer ninguém".
Alice, entendendo que o gigante não agiu por maldade, teve uma ideia. Ela pegou sua varinha de goiabeira e, usando sua imaginação, a transformou em um pincel. As cores vibrantes que estavam ao redor do gigante, como por mágica, pintaram um lindo sorriso em seu rosto! O gigante, feliz, devolveu tudo o que havia pegado.
Juntas, as meninas e o gigante voltaram à flor. O gigante devolveu as pétalas e, num instante, a flor se encheu de cor e voltou a cantar! Os animais da floresta se alegraram e agradeceram a Alice e Laura pela ajuda.
Ao anoitecer, Alice e Laura voltaram para casa. Alice estava feliz, pois aprendeu que a empatia e a amizade podem resolver qualquer mistério e trazer de volta a alegria, mesmo na Floresta Encantada!