O Mistério da Lição de Casa Desaparecida

O Mistério da Lição de Casa Desaparecida

"Minha lição de casa sumiu!", gritou Maria, os olhos arregalados como pratos. Era sábado de manhã e ela estava pronta para brincar, mas sem a lição pronta, a aventura teria que esperar. Adélia, sua avó, sorriu. Ela adorava um bom mistério e sabia que Maria também. "Calma, detetive Maria. Vamos investigar!", disse Adélia, piscando o olho.

Maria decidiu que a melhor pista seria começar pelo local do crime: seu quarto. Era um quarto alegre, com paredes cor de rosa e adesivos de fadas e princesas. Mas a lição, ah, essa havia sumido! Maria procurou debaixo da cama, atrás da cortina e até dentro do armário, onde seus brinquedos a encaravam com inocência. Nada!

"Vovó, e se um dragão tiver levado?", perguntou Maria, lembrando das histórias que Adélia contava sobre criaturas mágicas. Adélia riu. "Bem, dragões amam tesouros brilhantes. Será que sua lição tinha purpurina?" Maria balançou a cabeça, desanimada. Sua lição era simples, em um caderno comum, sem nenhum brilho especial.

"Que tal irmos à feira livre?", sugeriu Adélia. "Quem sabe encontramos alguma pista por lá." A feira era o lugar favorito de Maria em Curitiba. Cheia de cores, cheiros e sons, era uma festa para os sentidos. Maria adorava experimentar as frutas suculentas e observar os peixes coloridos nas bancas.

Enquanto caminhavam entre as barracas, Maria notou algo diferente. Um novo vendedor, com um chapéu engraçado, vendia livros usados. E em sua banca, adivinhem só, Maria reconheceu seu caderno! "Olha, vovó, minha lição!", exclamou, apontando para o caderno perdido.

O vendedor, um senhor simpático de óculos redondos, explicou que havia encontrado o caderno vazio perto da praça e decidiu dar um novo lar para ele. Maria, aliviada, agradeceu ao senhor e prometeu ser mais cuidadosa com suas coisas.

De volta para casa, com a lição em mãos, Maria refletiu sobre o mistério. Não havia dragões nem magia dessa vez, apenas um pequeno descuido. E mesmo sem purpurina, a lição era importante, pois através dela Maria aprendia e desvendava o mundo, assim como um detetive de verdade.

Enquanto terminava sua lição, Maria pensou em como era bom ter Adélia por perto. Com ela, até mesmo um dia comum se transformava em uma aventura emocionante. E quem sabe, na próxima vez, um dragão de verdade não aparecesse para dar mais emoção à história!

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