"Cadê a minha varinha mágica?", a mamãe perguntou, com um tom de mistério na voz. "Eu preciso dela para fazer a poção da vovó, e a consulta dela com o médico é hoje à tarde!".
Maria arregalou os olhos. A vovó ia ao médico e a mamãe, que era a feiticeira da família, estava fazendo uma poção especial para ela! Que legal! Mas onde a mamãe tinha deixado a varinha? Maria, sempre pronta para uma aventura, sabia que era hora de usar suas habilidades de detetive.
"Deixa comigo, mamãe!", exclamou Maria. "Filó, vamos investigar!". Filó, o cachorro de Maria, latiu animado e começou a pular ao redor dela, pronto para a missão.
Maria lembrou que a mamãe tinha ido até o jardim mais cedo, pegar algumas flores mágicas para a poção. Talvez a varinha estivesse lá? Maria e Filó saíram correndo para o quintal. O jardim era lindo, cheio de flores coloridas, mas a varinha não estava à vista.
"Filó, você viu a varinha da mamãe por aqui?", Maria perguntou, usando seu superpoder de falar com animais. Filó cheirou o ar e latiu em direção à porta dos fundos, que dava para a Floresta, o esconderijo secreto de Maria.
"Será que a mamãe foi até lá?", Maria se perguntou. A Floresta era um lugar mágico para Maria, com suas árvores enormes e riachos cristalinos. Ela adorava brincar de fadas e princesas ali.
Maria e Filó se aventuraram pela floresta, procurando pistas. De repente, Filó parou e começou a latir para uma grande pedra, que parecia um vulcão prestes a entrar em erupção.
"O que foi, Filó?", perguntou Maria. Filó latiu novamente e começou a cavar freneticamente na terra ao redor da pedra. Maria se aproximou e viu algo brilhante. Era a varinha mágica da mamãe!
"Filó, você achou!", Maria exclamou, pegando a varinha. "Mas o que ela estava fazendo aqui?". Maria olhou ao redor e percebeu pegadas estranhas no chão. Eram pequenas e delicadas, como se fossem de uma criança.
"Filó, acho que tem outra pessoa aqui na floresta", Maria sussurrou. "Vamos segui-las!". Maria e Filó seguiram as pegadas até uma clareira. No centro da clareira, havia uma pequena cabana, que parecia ter saído de um conto de fadas.
A porta da cabana se abriu e uma menina, um pouco mais velha que Maria, saiu. Ela tinha cabelos longos e escuros e usava um vestido verde brilhante.
"Oi", disse a menina timidamente. "Vocês viram meu gatinho por aqui? Ele se chama Fumacinha e adora brincar de esconde-esconde".
Maria explicou que estavam procurando pela varinha mágica da sua mãe, que a menina tinha, sem querer, levado para perto da pedra-vulcão. A menina então se apresentou como Luna e explicou que era aprendiz de feiticeira e que estava praticando seus feitiços quando viu a varinha brilhante da mãe de Maria e, por engano, a pegou. Ela prometeu prestar mais atenção no futuro.
Maria e Luna se tornaram amigas instantaneamente. Elas brincaram na floresta com Filó e Fumacinha até que o sol começou a se pôr.
"Acho que está na hora de voltar para casa", disse Maria. "Minha mãe precisa da varinha para fazer a poção da vovó. Ir ao médico é importante para que a gente fique forte e saudável!".
Maria e Filó voltaram correndo para casa, felizes por terem resolvido o mistério da varinha mágica e, principalmente, por terem feito uma nova amiga. Afinal, para Maria, não havia aventura melhor do que fazer novos amigos e ajudar sua família!